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Debora Chagas
Coordenadora Estadual da Startups e Economia Digital do SEBRAE RS
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Na economia digital, há algumas tecnologias que estão impactando o mercado com mais força: inteligência artificial aplicada a processos, como os chatbots; business intelligence (BI) para análise de comportamento; e todas as ferramentas de TI para automatização. Nesse quadro geral, também está havendo o aumento de escalabilidade de processos. O engajamento do cliente, no geral, tem como principal foco tecnologias voltadas para o omnichannel, gestão unificada de contato com o cliente para inbound, outbound e vendas, integradas com a metodologia de design thinking para desenvolvimento de novos produtos e serviços.
Antonio Loureiro, CEO e cofundador da Conquest One e da CQ1 Lab, aceleradora para startups de tecnologia em RH, avalia que o foco tecnológico atual é a automatização de processos para escalar trabalhos repetitivos. A expectativa é de adoção rápida para os produtos e serviços com grandes volumes de interações humanas, principalmente em mercados mais competitivos. Rafael Brunacci, investidor anjo da CQ1 Lab, complementa lembrando que a inteligência artificial com o desenvolvimento de plataforma de inteligência cognitiva já vem crescendo muito nos últimos anos.
Nos próximos anos, acreditam os especialistas, a evolução dos algoritmos de processamento e de aprendizado a partir do crescente volume de informação armazenada, juntamente com os hardwares “vestíveis”, deve ampliar muito a gama de aplicação da inteligência artificial nos mais diversos setores do mercado.
Mercado de trabalho
Outro profissional do setor, Marcelo Vianna, CHRO e cofundador da Conquest One e da CQ1 Lab, alerta para uma sofisticação nos postos de trabalho em um futuro não muito distante. O raciocínio é relativamente simples: à medida que os trabalhos repetitivos diminuem, as funções para interpretar o grande volume de informação coletado, como a de cientista de dados, por exemplo, serão cada vez mais comuns de serem demandadas no mercado.
A expectativa é de que não haverá necessariamente uma diminuição de postos de trabalho, mas uma necessidade de capacitação para se adequar às novas oportunidades de mercado que serão criadas e que hoje ainda não são tão comuns. No futuro, cada vez mais o trabalho especialista será demandado, e serão necessários cada vez mais especialistas. Portanto, é preciso se preparar.
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