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Fabiano Bassani Zortéa
Coordenador estadual da Moda do SEBRAE RS.
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A marca da nova geração se caracteriza por novas relações de mercado e de convivência, reforçando conceitos como usos compartilhados de produtos e espaços, consumo consciente e produção personalizada e sustentável. E, claro, dentro da moda, que normalmente está na vanguarda dos usos e costumes, esse quadro não é diferente. Os negócios colaborativos de moda estão chegando para ficar e dando condições para pequenos empreendedores cavarem seus espaços no segmento.
“Vivemos uma era mais colaborativa em primeiro lugar pela necessidade, pois a realidade econômica está difícil em todo o mundo. Assim, já há vários grupos e pequenos empreendimentos se associando com foco no ‘slow fashion’, no ‘remade’, no feito à mão, na moda mais personalizada, trabalhando cooperativamente em uma moda não descartável e socioambientalmente responsável, unindo-se para ter mais força para vender e até para exportar. Este cenário vem crescendo cada vez mais, permitindo aos pequenos criarem suas marcas e as tornarem conhecidas”, analisa a professora-doutora Neide Schulte, professora titular da graduação e da pós-graduação do Departamento de Moda da Udesc (Universidade do Estado de Santa Catarina).
Mas não são só os profissionais que veem um novo panorama para criar e vender. O consumidor também mudou e agora comanda e define o mercado. “O consumidor não é mais só passivo, gosta de participar, ajuda a definir as novas formas de fazer moda, e tudo isso estimula um ambiente mais colaborativo”, diz Neide.
O novo panorama se traduz em negócios dos mais diversos formatos. Há espaços de coworking e “cosewing”, onde o empreendedor sem meios pode encontrar infraestrutura inicial para fazer suas primeiras criações e, ao mesmo tempo, criar uma rede de contatos e colaborações. Nesse quesito, há experiências como a Lona (www.facebook.com/LONACRIATIVA), de Florianópolis, e a Malha (www.facebook.com/malha.cc), do Rio de Janeiro (esta última já se transformou em uma grande estrutura colaborativa que também abarca cursos, oficinas e uma vibrante comunidade).
Também há movimentos como o Modaut gaúcho (www.facebook.com/somosMODAUT), entre vários outros, que promove eventos e criou sua própria casa colaborativa. “A colaboratividade é uma das bases desses novos negócios. Justamente por serem pequenas marcas, muitas têm dificuldade de se enquadrar nos padrões do mercado, poucas conseguem ter abertura de lojistas e grandes varejos. Uma solução são os eventos que promovem essas marcas autorais, e o Modaut é um exemplo. Nossa maior missão é abrir cada vez mais espaço para as pequenas marcas, e a colaboratividade está presente também em termos de produção, comprando tecidos em parceria com outras marcas, compartilhando fornecedores, processos e outros meios”, explica Rodrigo Kronbauer, da marca Sueka e um dos organizadores do movimento.
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