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Da Redação
Esteio – A área comercial da Expointer, a maior feira do agronegócio da América Latina, confirma em 2018 uma atração aguardada por muitos visitantes. São os estandes dos doces de Pelotas. De 25 de agosto a 2 de setembro, os espaços apoiados pelo Sebrae RS, por meio do Projeto Pelotas Turismo Cultural, serão divididos entre as fábricas filiadas e que trabalham sob a certificação de Indicação de Procedência (IP) atestada pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). O pavilhão comercial fica a poucos metros da entrada principal do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.
No estande dos Doces de Pelotas será possível comprar os 14 tipos de doces que compõem a certificação: quindim, papo de anjo, bem casado, olho de sogra, ninho, queijadinha, amanteigado, camafeu, pastel de Santa Clara, trouxa de amêndoa, panelinha de coco, beijinho de coco, broinha de coco e fatias de Braga. As fábricas que trabalham com o selo comprovaram que realizam receitas originais e preservam sabores e qualidade em alto nível.
A novidade este ano é que os Doces de Pelotas ganharam um reconhecimento ainda mais valioso para o Estado: o título de Patrimônio Imaterial Nacional, concedido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Para Sandra Beatriz Siqueira, empreendedora da Tuca Doces, um evento como a Expointer é o que dá oportunidade para incrementar as vendas e divulgar melhor sua produção. “Acredito que o movimento em Esteio, no mínimo, ajude a empresa a consolidar ainda mais o que conquistamos. Já no primeiro dia da Feira vamos com 5 mil docinhos frescos”, diz ela. Em conjunto, as fábricas de doces levam de Pelotas para a Expointer um pequeno caminhão refrigerado. A cada dois dias, reabastecem também diretamente de Pelotas.
A Tuca Doces é uma pequena empresa integrante da Associação e de projetos junto ao Sebrae RS. De perfil familiar, há 23 anos segue à risca a tradição dos doces e se orgulha de estar entre os empreendimentos com o Selo de Certificação. “Entendo que a Indicação de Procedência é um diferencial que nos valoriza como região e atração para o município de Pelotas e por isso quero manter na minha empresa”, comenta a doceira. Na Expointer, o preço da unidade dos doces deve ser de R$ 4,00, o mesmo do ano passado. Além dos 14 tipos certificados, as fábricas também deverão oferecer bombons, brigadeiros e frutas cristalizadas. “Já que vamos ter a oportunidade de ter bastante público, temos que aproveitar para tentar vender bem e deixar todo mundo feliz”, empolga-se.
De acordo com a gestora do Projeto Pelotas Turismo Cultural no Sebrae RS, Jussara Cruz Argoud, o trabalho junto com as doceiras da Associação de Produtores de Doces de Pelotas promove a transformação nas empresas, a melhoria de seus processos e inovações como o uso do selo de Indicação de Procedência. As capacitações em níveis gerenciais e ações de acesso a mercados, como a participação na Expointer, compõem o trabalho ao longo do tempo. “Todos os empreendimentos precisam se organizar administrativamente e ter novas oportunidades de mercado. É uma satisfação ver o êxito e o fortalecimento das micro e pequenas empresas, estimulando o desenvolvimento do território”, finaliza Jussara.
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