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Da Redação
O segundo dia do Insight começou com um mergulho no universo das novas tecnologias e mostrando para onde apontam algumas tendências do empreendedorismo. Basta olhar em volta para perceber que a tecnologia está em toda parte, do celular que usamos aos cartões de crédito. Tiago Mattos trouxe várias reflexões sobre o impacto dela no nosso dia a dia. Sabendo do carisma, abriu a palestra O que aprendi com a era digital com um conselho: “Quem quer sentar, aproveita. Por que depois não senta mais.” Ele sabia que os poucos lugares ainda vagos logo seriam ocupados. E foram. Tiago Mattos ocupou todos os espaços de um palco com visão de 360 graus e falou por cerca de uma hora para um auditório lotado.
Matto ajudou a fundar diversas aceleradoras, entre elas a escola de atividades criativas Perestróika (Fuel)
Tiago Mattos tem 39 anos e associa o próprio nome com algumas palavras, entre elas estava o “empreendedorismo”. Isso porque ele ajudou a fundar diversas aceleradoras, entre elas a escola de atividades criativas Perestróika. Hoje, divide o tempo estudando o futuro do trabalho, liderando a Aerolito, além de escrever para a Revista Época Negócios.
Tiago explicou que a era digital mostrou que existem três modelos de economia: a clássica, a digital e a pós-digital. O modelo de economia clássica tem como principal objetivo tornar as empresas grandes, com muitas pessoas trabalhando e pensando na empresa. Já na economia digital, a métrica não é ser grande. É ser pequeno, é ser uma startup. O número de pessoas que decidem sobre a empresa é bem menor e boa parte da mão de obra vem dos freelancer. Na pós-digital, as empresas têm os chamados iniciadores. Os empresários criam, recebem investimentos e deixam a empresa como legado para a sociedade. A maioria da empresa é composta por funcionários liberais, freelancers e microworks, ou seja, toda a camada média da empresa vem da tecnologia. Para cada um dos modelos, ele trouxe um exemplo. Walmart, e-bay e Mercado Livre e Open Bazaar.
O digital também nos dá um novo entendimento do mercado de trabalho. Ele comentou que uma empresa se torna digital por cultura e não por aprendizado. Conceitos como este estão no livro Tribal Leadership, indicado pelo Tiago. O livro aborda diversos perfis de profissionais e o percentual deles presente em cada empresa.
A tecnologia ao nosso alcance
“Aprendi que o digital muda todo o mundo, inclusive o nosso”. Essa foi uma das frases que Tiago Mattos apresentou no telão 360º, que ficava em cima do palco. Dentro desse conceito, ele apresentou diversos exemplos de empresas que usam a tecnologia em alimentos. O que mais chamou atenção da plateia foi um scanner de comida que mostra qual é o valor nutricional do alimento escaneado.
Ele também mostrou como seria uma cozinha gamificada. No vídeo, um cozinheiro cortava legumes e ia ganhando pontos conforme avançava na elaboração da receita. Segundo ele, “esses são apenas alguns exemplos que podem mudar a maneira como as pessoas se alimentam e que vão atingir a próxima geração”. Tiago ainda levantou uma reflexão: “se a alimentação vai mudar, o que não vai mudar?”.
Foi aí que ele trouxe um dos vídeos mais aclamados pelo público. Ele tratava de um novo modelo de seguradora, desenvolvido pela Trov. Antes de falar dela, é importante entender que, hoje em dia, ao contratar um seguro tradicional, é necessário fazer um contrato dentro dos parâmetros que já existem nas seguradoras. Depois de um cadastro com vários dados, a seguradora cria um perfil e apresenta um contrato padrão, feito em escala industrial. A Trov fez diferente. Nela, seguro é feito pelo tempo que o cliente determinar e para qualquer tipo de produto. Tudo é feito por um aplicativo de celular. Por exemplo, uma pessoa pode sair de casa e fazer um seguro para o notebook, a câmera fotográfica e o celular apenas no período que vai estar fora.
Outro exemplo de nova tecnologia que ele apresentou foi um fone de ouvido com tradutor universal, onde se viu uma conversa entre dois idiomas: francês e inglês. Uma pessoa coloca o fone e ele traduz automaticamente de uma língua para outra.
Além do fone-tradutor, Tiago também mostrou a Beam. Ela é uma loja totalmente automatizada. As portas abrem automaticamente, os clientes são atendidos por um robô, que é ativado por um sensor de presença. Ele conversou com uma funcionária que trabalha de casa, usando um computador e internet. “Toda a indústria de serviço é impactada por esse tipo de tecnologia. Afinal, qual é a diferença de ser atendido por um robô ou uma pessoa?”, questionou ele.
Com isso, Tiago ainda fez um alerta sobre o fim de alguns serviços por conta do avanço das tecnologias transversais. Ele citou como exemplo o crescimento das palestras online e o impacto que esse recurso pode ter em alguns serviços. “Eu dou 40 palestras por ano, pego 40 táxis para ir, quarenta para voltar, são 40 voos de ida, 40 de volta, 40 noites em hotéis. Se eu começar a fazer palestras online, as empresas que prestam este tipo de serviço vão quebrar”, alerta ele.
Tiago encerrou falando da importância de compartilhar conhecimento e do conceito de aprender, desaprender e reaprender, baseado na frase de Alvin Toffler. E terminou deixando uma reflexão: “abraça o futuro, enfrenta os medos e pode chegar no espaço. Tentem deixar algo maior do que vocês mesmos. Deixem um legado para a sociedade”. E foi muito aplaudido.
Toda a palestra está disponível no link: pdf.aeroli.to/1311
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