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Da Redação
O segundo dia de Oficinas do Insight começou com a Wearables, palavra que resume o conceito das chamadas “tecnologias vestíveis”. Trata-se de dispositivos tecnológicos que podem ser utilizados como peças do vestuário e que se adaptam a necessidades específicas. Esses dispositivos representam um grande avanço na concretização da chamada Internet das Coisas, que mantém a conectividade entre diferentes tipos de objetos comuns no cotidiano de todos nós.
Vai muito além de relógios, pulseiras, óculos e outros gadgets. Os facilitadores Rodrigo Marques de Figueiredo, doutor em Geologia, professor dos cursos de Engenharia e pesquisador do Mestrado Profissional em Engenharia Elétrica da Unisinos, e Jean Schmith, Mestre em Computação Aplicada e professor dos cursos de Engenharia da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, apostam em tecnologias inteligentes ligadas, por exemplo, à saúde, que conseguem mensurar dados do paciente e otimizando o tratamento.
A oficina foi bastante dinâmica, prática, com muita troca de ideias e dicas. Os facilitadores refletiram junto aos participantes sobre a conduta de muitos investidores em quererem retorno rápido, investirem menos do que as ideias significam e que, muitas vezes, não tem somente a ver com “ganhar dinheiro”. “Não precisamos esperar para ver o que é tendência, para ver se vai dar certo. Podemos criar, ousar, fazer acontecer, tudo pela primeira vez”, alertaram.
Design Sprint
Apresentando ferramentas que estimulam a busca de soluções de problemas por meio da criatividade, a facilitadora da segunda oficina do dia, Caroline Bücker, destacou a importância desse tipo de aplicação para os pequenos negócios. Ela, que é consultora em desenho e implantação de estratégias de marketing para o varejo, de moda, serviços, saúde, alimentação e educação e co-fundadora do Coletivo Thinkers Poa, abordou uma metodologia baseada no design Sprint. Esse é um método utilizado pelo Google para a geração de ideias. A oficina, bastante reflexiva e interativa, ajudou a despertar e desenvolver o mindset criativo e colaborativo para solução de problemas.
Caroline chamou a atenção para o fato de que, muitas vezes, o surgimento de um problema pode fazer com que as coisas evoluam. “Tendemos a esconder o que deu errado, mas é importante olhar para isso, aprender com os erros e criar soluções totalmente inéditas a partir desses momentos”, disse a consultora. Ela destacou ainda como a coisas simples podem ajudar a iniciar negócios grandes. “Um desenho simples e com muita reflexão em cima pode levar mais longe o nosso negócio”, finalizou.
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