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Da Redação
Ela fez o que todas as pessoas com aquele “espírito empreendedor” sonham, mas não têm a coragem necessária para começar: largou o emprego em uma loja em Camboriú (SC), buscou novos objetivos e reestruturou a empresa de queijos artesanais da família. Essa história poderia ser sua, mas é da Bruna Dariva, proprietária da Niara Laticínios Artesanais. A empresa é uma das primeiras do Estado que irá trabalhar com queijos orgânicos.
Os pais da Bruna já produziam queijos desde 1993 e criaram a primeira agroindústria registrada em Erechim. Por falta de gestão, a empresa passou por uma crise financeira aponto de quase falir. A mudança começou em 2011. “Entrei nessa para evitar que o sonho da minha família acabasse.Fiz isso para dar uma cara diferente à empresa, inovando e buscando entender anova realidade do mercado, o que o consumidor realmente buscava. Fui atrás de referências na França. Quero manter as tradições da família e trabalhar com o bem nutrir”, resume a Bruna.
Ela entendeu que cada vez mais as pessoas estão preocupadas em consumir um produto natural e passou a produzir queijos artesanais com valor nutricional. A partir disso,reformulou os produtos e criou diferentes sabores: com manjericão e tomate secos, colonial com damasco, com chimichurri, entre outros.
Depois de sete anos, o sucesso e o reconhecimento são resultados do excelente produto que faz. Na Expointer, por exemplo, a empresa da Bruna Dariva recebeu o prêmio de melhor agroindústria do Rio Grande do Sul, e o Troféu Senar – O Sul. Para ela, o prêmio “é a certeza que está no caminho certo, construindo um produto com a garantia do produtor, passando pelo leite até chegar na fabricação do queijo”.
Mas, ninguém começa uma empreitada inovadora como essa sozinho. Bruna participa do programa Juntos para Competir, promovido por Farsul, Senar-RS e Sebrae RS pelo segundo ano consecutivo para qualificar e agregar valores aos produtos das agroindústrias da região norte do Estado. Ela participou de cursos, palestras, oficinas e consultorias individuais. “No início do projeto, aplicamos um diagnóstico e através dele, de visitas na propriedade e conversas com a empresária, conseguimos auxiliar diretamente nas principais necessidades para o desenvolvimento. Fizemos um plano de negócio, criamos a marca e rótulo, planejamos o custo dos produtos, analisamos os processos, entre outras atividades’, comenta a Gestora de Projetos do Sebrae RS Cheila Fátima Lorenzon. Para a Bruna ficou uma certeza: “o Sebrae entrou bem no momento em que eu quis fazer algo diferente”.
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