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Da Redação

Ao considerar o empreendedorismo em estágio inicial, nos quatro parâmetros utilizados como indicativos do potencial de inovação dos empreendimentos, em dois deles a situação do Rio Grande do Sul se mostra mais favorável que a do Brasil.
Quando o assunto é o potencial de inovação dos empreendimentos gaúchos, o caminho a ser percorrido parece ser longo, mas poderá ser trilhado de forma mais rápida e consistente com a colaboração dos diferentes agentes, entre os quais o Sebrae RS, que participa com ações e projetos de incentivo à inovação no Estado. Por isto, embora os resultados da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), conduzida pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP) em parceria com o Sebrae, sirvam como um alerta ao apontarem que os empreendedores gaúchos trabalham em negócios com pouco potencial de inovação, é preciso saber que há uma rede disposta a trabalhar junto para reverter este cenário.
“Há muita gente envolvida com inovação no Estado”, afirma a gerente de Inovação, Mercado e Serviços Financeiros do Sebrae RS, Danyela de Souza Pires. “Há o Pacto Alegre – iniciativa coletiva para estimular a inovação e a cidadania em Porto Alegre – , o Inova RS do governo do estado, ações para conversão da matriz econômica, os parques tecnológicos e as incubadoras, além de projetos do Sebrae RS”, acrescenta, entre outras tantas iniciativas no Estado fomentando a inovação, tanto em negócios tradicionais quanto com startups. É esse movimento que pode transformar a realidade mapeada pelo levantamento e que indica o baixo potencial de inovação, seja pela baixa oferta de produtos e serviços novos, pela atuação em mercados com muita concorrência, pelo uso de tecnologias defasadas ou pela pequena presença no mercado internacional.
De acordo com a pesquisa, são esses quatro fatores que exercem impacto no desenvolvimento dos negócios. Ao considerar o empreendedorismo em estágio inicial, nos quatro parâmetros utilizados como indicativos do potencial de inovação dos empreendimentos, em dois deles a situação do Rio Grande do Sul se mostra mais favorável que a do Brasil. É nos quesitos concorrência e idade da tecnologia. No que se refere à novidade do produto/serviço perante o seu mercado consumidor e inserção internacional, não há diferença significativa. O perfil das atividades econômicas dos negócios empreendidos no Rio Grande do Sul, e no Brasil como um todo, tem sido de baixo valor agregado. Isso é possível perceber com o baixo faturamento anual apresentado pela maioria das empresas.
O levantamento mostra que entre os empreendedores iniciais do RS, 39,2% têm poucos ou nenhum concorrente, 8,9% trabalham com produto ou serviço novo para alguns ou para todos, 4,1% adotam tecnologia com menos de cinco anos e apenas, 1,6% têm consumidores no exterior. Os dados são mais elevados dos que a média nacional. No Brasil, 27,7% têm poucos ou nenhum concorrente, 8,4% oferecem produto ou serviço novo para alguns ou para todos, apenas 2.2% aplicam tecnologia com menos de cinco anos e 0,7% contam com poucos ou nenhum concorrente no exterior.
No caso de empreendedores estabelecidos, a pesquisa constatou que 31,4% têm poucos ou nenhum concorrente – no Brasil são 29,9% -, 2,4% oferecem produto ou serviço novo para alguns ou para todos – no Brasil são 4,4% nesse quesito -, 1,4% adotam tecnologia com menos de cinco anos – enquanto no Brasil são 0,4% – e 1,1% têm consumidores no exterior, o mesmo percentual da avaliação nacional.
Na comparação com os demais países analisados, o Rio Grande do Sul, bem como o Brasil, também apresenta forte defasagem. Apenas em relação à concorrência percebida pelo empreendedor inicial, o percentual do Rio Grande do Sul supera os da China, Colômbia e Rússia. Apesar do Rio Grande do Sul e do Brasil apresentarem uma alta taxa de empreendedores em suas populações, esses empresários ainda tendem a oferecer produtos e serviços de baixo valor agregado e inovação. Quando se trata do empreendedorismo estabelecido, a proporção de inovação entre os empreendedores formais é maior do que entre os informais. A exceção é sobre o mercado consumidor internacional, pois os empreendedores sem CNPJ possuem uma clientela no exterior maior.
Danyela afirma que inovar é uma questão de sobrevivência para os empreendedores e, portanto, devem aproveitar todas as oportunidades e se integrarem nessa aliança que se forma no RS. Da parte do Sebrae RS, ela reforça que há projetos e mentorias para todos os segmentos e cita algumas ações como o desenvolvimento de startups desde a pré-aceleração até a escala de vendas. Atuação junto às incubadoras e parques tecnológicos, com programas para aprimorar a gestão e o desenvolvimento de empresas incubadas, serviços de consultoria para aperfeiçoamento de processo de produtos – o programa Sebraetec, editais de subvenção, oportunizando aos empresários desenvolver novos produtos, serviços e modelos de negócios e ainda diversos eventos ofertando aprendizado prático de ferramentas e disseminando a experiência de empreendedores.
A gerente observa que “não importa se são negócios tradicionais ou startups. A transformação deve começar na cabeça das pessoas, olhando as necessidades de mercado e percebendo o que o mundo está fazendo globalmente”.
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