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Pequenos negócios pretendem investir para estimular vendas

Pesquisa realizada pelo Sebrae, entre janeiro e fevereiro deste ano, aponta que os empreendedores apostam principalmente em ações de marketing e propaganda para alavancar seus lucros

atualizado em: 13/03/20

Da Redação

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Os empresários das micro e pequenas empresas estão otimistas com a economia e com os resultados positivos de 2019 e pretendem investir mais em seus negócios este ano. É o que mostra a Pesquisa Especial de Início de Ano, feita pelo Sebrae entre os meses de janeiro e fevereiro, que levantou as estratégias empresariais para 2020. Dos 2.683 entrevistados, 71% afirmaram que irão adotar medidas para estimular suas vendas, sendo que 33% (ou um a cada três empreendedores) planejam criar ações de propaganda e marketing como estímulo para impulsionar seus rendimentos. A pesquisa confirma outros levantamentos feitos pelo Sebrae que mostra uma recuperação do grau de confiança na recuperação da economia, uma vez que que três em cada cinco entrevistados (60%) declaram pretender realizar algum investimento em 2020.

Em praticamente todas as segmentações avaliadas pela pesquisa, o interesse em investir em propaganda e marketing, no aumento da variedade de produtos e na realização de cursos e treinamentos se destacaram como as estratégias mais citadas para alavancar os negócios. Os percentuais com relação aos que pretendem realizar investimento este ano, crescem na proporção em que se eleva o nível de escolaridade dos entrevistados e em função dos portes das respectivas empresas. Os empresários de nível superior ou mais, são os que mais pretendem investir (61%), enquanto os empreendedores com curso médio aparecem na segunda colocação (60%). Quanto ao porte, o maior número dos empreendedores que pretendem investir está entre as EPPs.

Pequenos negócios pretendem investir para estimular vendas

Otimismo

A pesquisa revelou ainda que 17% dos proprietários de MPE querem que o governo priorize ações de controle da inflação e 14% pediram a adoção de iniciativas para controle de gastos. Para 35% deles, o que mais tem pressionado para cima os custos de seu empreendimento são os impostos e taxas municipais. Em seguida vêm o preço dos combustíveis (15%) e custo de matérias-primas e mercadoria (que somam 12%).

Mesmo assim, os empreendedores estão otimistas, sendo que 89% (nove em cada 10) afirmam que 2020 será bem melhor que 2019, e que o ano passado foi melhor que 2018. Um total de 48% dos comerciantes avaliou que as vendas do Natal foram significativas e 58% destacaram que vão manter os funcionários contratados temporariamente para a data.

Segundo os donos de pequenas empresas, os principais benefícios de ser empresário são aspectos voltados à renda (32%) e à independência financeira (25%), seguidos da possibilidade de conciliar melhor trabalho e família (23%), além de aspectos relacionados à auto realização como empreendedor (16%). 60% dos empresários ouvidos na pesquisa disseram que farão investimentos em suas empresas; sendo que para 47% desses entrevistados, modernizar seu negócio é o objetivo principal para 2020. Essa tendência está fortemente relacionada ao porte das empresas, sendo mais intensa quanto maior o tamanho dos empreendimentos. 

Expectativa de investimento

  • O Microempreendedor Individual (MEI) pretende aportar em torno de R$ 20 mil, enquanto as Microempresas, R$ 50 mil e as Empresas de Pequeno Porte, até R$ 100 mil. 
  • Estão no Norte (76%) o volume mais alto dos empresários que querem aumentar seus negócios em 2020, seguido pelo Nordeste (74%) e Sul e Sudeste (70%).
  • Empresários com idade acima de 55 anos pretendem investir os maiores valores, enquanto os que planejam aplicar menores quantias em seus negócios possuem até 34 anos.
  • 73% dos empreendedores entrevistados disseram que pretendem adotar alguma nova medida para estimular as vendas, contra 68% das mulheres donas de negócio.

Outros números da Pesquisa

  • Para 27% dos entrevistados, o desemprego elevado foi o problema que mais prejudicou as empresas em 2019.
  • Os outros obstáculos identificados na pesquisa foram as taxas de juros elevadas (23%) e a corrupção (22%).
  • Em 2019, a inadimplência esteve muito presente nos pequenos negócios, conforme a pesquisa, alcançando um pouco menos de um a cada quatro empresários (um índice de 23% dos entrevistados estava com suas dívidas ainda em atraso). Esse nível é um pouco menor que o observado na edição anterior do levantamento, realizado em 2018, e que totalizou 25%.
  • 64% dos empreendedores conseguiram (em 2019) negociar com seus credores. Também de acordo com o levantamento, no momento atual, 15% de entrevistados estão com pagamentos em atraso, o que representa uma evolução diante dos indicadores de 2019.
  • Para 48% dos pequenos negócios, as vendas do Natal de 2019 foram melhores que as do ano anterior.

Apenas 15% dos pequenos negócios contrataram empregados temporários no final do ano de 2019. Desses, 9% mantiveram os funcionários; e 6% não.

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