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“Pessoas com atitude empreendedora são as que se destacam em épocas de dificuldade”, afirma Derly Fialho

atualizado em: 26/08/15

Da Redação

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Diretor-superintendente do SEBRAE/RS foi o palestrante do evento Tá na Mesa, da Federasul, nesta quarta-feira

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Derly Fialho foi o palestrante do Tá na Mesa desta quarta-feira, 26 de agosto (Foto: Ivan Andrade)

Porto Alegre – O diretor-superintendente do SEBRAE/RS, Derly Fialho, foi o palestrante desta quarta-feira (26) do evento Tá na Mesa, promovido pela Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul), em Porto Alegre. Fialho abordou o tema “Empreendedorismo e Desenvolvimento” e também falou sobre a atuação da instituição junto às micro e pequenas empresas.

Na coletiva de imprensa antes da palestra, Fialho disse que a crise econômica que o Brasil enfrenta não é a primeira, mas ressaltou que apenas os empreendedores que estão preparados conseguirão superá-la. “As pessoas com atitude empreendedora são as que se destacam em um período de dificuldade. Elas precisam ter visão de longo prazo, perseverança, coragem e resiliência. Essa época de contratempos também é de oportunidade”, ressaltou. O diretor-presidente enfatizou que o SEBRAE-RS tem o objetivo de não deixar que as micro e pequenas empresas ajam sozinhas. “Nós aproximamos esses empreendedores de consultores, do sistema financeiro, das universidades e das áreas tecnológicas”, disse.

Fialho argumentou que produzir melhor para gerar mais resultados deve ser a visão do empreendedor que, nos dias atuais, é desafiado a inovar para aumentar a competitividade e a produtividade. Com o olhar voltado para o futuro, declarou que o empreendedorismo é o caminho para retomar a economia sustentável no Brasil. “O que faz o mundo andar em direção ao futuro são as pessoas com atitude”, estimulou Fialho.

Segundo o diretor, o empreendedorismo produtivo está ligado ao desenvolvimento e gera benefícios não só ao empreendedor, como também para a sociedade em geral. No momento, os indicadores apontam que 70% das empresas abertas, no último período, foram estimuladas pelas oportunidades do mercado, enquanto 30% dos empreendedores aposta no novo negócio por necessidade. Com esse cenário, as pequenas empresas são responsáveis por 27% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.

A respeito da crise no Rio Grande do Sul, Fialho ressaltou que as medidas que o governo estadual quer tomar, como de aumento de impostos, vai onerar as pequenas empresas. Reconheceu que elas são necessárias, mas “inadequadas” no atual cenário. “Onerar as pessoas que empreendem é um caminho inadequado. Porém, acredito que os empreendedores é que serão os agentes da recuperação do nosso Estado”, afirmou.

Evento aconteceu no Salão de Nobre da Federasul, em Porto Alegre (Foto: Ivan Andrade)

Fialho acrescentou que alguns setores que vêm se destacando entre as micro e pequenas empresas são: microcervejarias, alimentos fora do lar, beleza e bem-estar e pequenas unidades produtivas no agronegócio. Acrescentou que, no Rio Grande do Sul, a grande promessa está no turismo rural nas regiões de fronteira. “Precisamos ter uma rede forte de hotéis e pousadas para receber as pessoas que têm interesse de conhecer essas localidades”, adiantou o diretor superintendente.

Em sua palestra no evento, o diretor-superintendente classificou o empreendedorismo como produtivo e improdutivo. O produtivo gera benefícios não só para o empreendedor, mas também para a sociedade em geral. Por causa disso ele está diretamente ligado ao desenvolvimento.

No encontro, Derly Fialho também analisou o empreendedorismo dentro de uma perspectiva micro e macroeconômica, as políticas para incentivá-lo e a atuação do SEBRAE. Em sua apresentação, o diretor destacou que o empreendedorismo está diretamente relacionado à melhora das instituições políticas, econômicas e legais. “O desenvolvimento econômico está associado ao empreendedorismo produtivo. Portanto, nossa tarefa principal é criar, na sociedade, regras que o incentivem e eliminem o improdutivo”, salienta.

Fialho reforçou que, no Brasil, muito progresso ainda há de ser feito para melhorar as instituições, a fim de incentivar o crescimento econômico. Segundo ele, algumas das ações que podem ser colocadas em prática para que isso aconteça são: desenvolver um mercado de capitais que permita aos empreendedores o acesso a recursos financeiros de longo prazo, reduzir barreiras à entrada de novas empresas, tornar o Judiciário mais previsível e rápido e aumentar a transparência do orçamento público.

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