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Da Redação
Brasília – Cosméticos e Perfumaria estão entre as cinco categorias com maior volume de pedidos pelos consumidores na internet, de acordo com o último relatório WebShoppers divulgado pela E-bit. Por outro lado, beleza está entre os 10 principais segmentos de atuação dos empresários virtuais, segundo a 2ª Pesquisa do Varejo On-line, realizada pelo SEBRAE em parceria com o E-commerce Brasil. Com itens com baixo peso e volume, alto valor agregado e uso contínuo, vender produtos de beleza on-line aparece como oportunidade para as empresas do segmento.
Pensando nisso, o SEBRAE preparou cinco dicas para quem já possui ou pretende abrir um e-commerce de produtos e serviços de beleza, incluídas em uma cartilha disponível no Portal SEBRAE. A cartilha fala sobre o cenário do comércio eletrônico no segmento de beleza, os principais desafios, as boas práticas, além da legislação e da tributação.
O material também procura responder, de forma clara e objetiva, perguntas como: Quais são as características do segmento no e-commerce? Como amenizar trocas e devoluções? Como vender serviços pela internet? Como evitar produtos falsificados e também a concorrência deles?
“O e-commerce permite que um maior número de pessoas tenha acesso a produtos que antes não conseguiam, como perfumes e maquiagens importadas. Isso se deu, principalmente, por conta da possibilidade de entrega em todo o território nacional e da pesquisa de preços possível de ser feita em diferentes sites”, afirma HyrlaMarianna Oliveira, coordenadora nacional de comércio eletrônico do SEBRAE. “Mas a logística reversa, a concorrência com produtos falsificados e o relacionamento direto com a indústria ainda são desafios que os empreendedores do ramo precisam enfrentar”, ressalta a coordenadora.
Confira as dicas
Uma prática criminosa, mas ainda comum no Brasil é a falsificação de produtos como perfumes e maquiagens, em especial de marcas famosas. Para evitar problemas desse tipo, as lojas virtuais voltadas para o segmento de Beleza precisam estar atentas para a origem dos produtos que comercializam e destacar a originalidade dos produtos. Destacar aspectos como segurança e qualidade dos produtos originais é uma boa estratégia para concorrer com os falsificados, mesmo que o preço dos produtos originais seja um pouco mais elevado.
Tendo em vista que a recorrência é um comportamento comum entre os consumidores do segmento de Beleza, é interessante estabelecer uma relação próxima com o cliente. Isso pode ser feito, por exemplo, com o envio de ofertas direcionadas de acordo com o tipo de produto que o comprador costuma adquirir (informações obtidas por meio de cadastro prévio ou pelo perfil de compras anteriores).
Para definir em quais redes atuar, três perguntas são estratégicas: Qual é o perfil do seu negócio? Onde está o seu público-alvo? Com quais redes sociais ele interage mais? É importante utilizar esses espaços para estabelecer diálogos com os clientes, o que inclui responder aos comentários publicados por eles nas redes sociais. Mais do que divulgar um produto ou serviço, é importante utilizar as redes sociais para transmitir informações e conceitos sobre tendências e lançamentos. O relacionamento com blogueiras e vlogueiras de moda pode impulsionar as vendas da loja virtual.
O segmento de Beleza vai além da comercialização de produtos. Estabelecimentos como salões de beleza, SPAs e clínicas de estética também podem utilizar a internet para vender serviços, que serão oferecidos, geralmente, nas suas lojas físicas. Para atrair o consumidor, podem ser trabalhadas estratégias como a venda de promoções e/ou pacotes exclusivos pela internet. Por exemplo, quem comprar um corte e uma hidratação pela internet tem 30% de desconto na escova. A venda de serviços em sites de compras coletivas é outra opção, especialmente para empreendimentos novos que visam ganhar espaço no mercado. No entanto, como o volume de vendas nesses casos costuma ser elevado, é preciso que a empresa tenha total consciência da sua capacidade de atendimento (evitando transtornos e propaganda negativa).
Em geral, a indústria do segmento de Beleza não se relaciona diretamente com pequenos varejistas. Essa interlocução tende a ser feita por meio de distribuidores. Deve-se sempre respeitar as regras da indústria, mas um caminho para uma maior aproximação é buscar evidenciar que o relacionamento do consumidor final é com o varejista. É por meio dele que a percepção sobre uma marca e/ou produto vai ser formada. Por isso, pode ser interessante para a indústria não só saber onde seus produtos estão sendo comercializados, mas como isso está sendo feito.
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