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Da Redação
Porto Alegre – Um levantamento inédito deve lançar novas bases para os rumos do Rio Grande do Sul. É o Perfil das Cidades Gaúchas, um estudo exclusivo elaborado pelo SEBRAE/RS, que compila 45 indicadores dos 497 municípios do Estado. Para cada local foi elaborada uma publicação digital exclusiva com dados, gráficos e comparativos, já disponível no site do SEBRAE/RS.
Em um ano em que o destino político das cidades está sendo decidido, a ferramenta é fundamental para a tomada de decisões estratégicas. “O SEBRAE/RS vem atuando fortemente em programas de políticas públicas para estimular o desenvolvimento dos municípios”, ressalta o superintendente do SEBRAE/RS, Derly Fialho. “O Perfil das Cidades Gaúchas pode sustentar estratégias que levam à melhoria de ambiente da economia, da saúde e da educação e torná-lo mais propício para as micro e pequenas empresas e para toda a comunidade”, destaca.
O trabalho começou a ser elaborado como piloto em julho do 2015 para as regionais “Sul” e “Campanha e Fronteira Oeste” do SEBRAE/RS. As primeiras publicações foram entregues aos municípios dessas regiões, que participam de um programa de desenvolvimento regional e já estão auxiliando na tomada de decisões das lideranças e do poder público. “A partir de uma base de indicadores em comum, decidimos estender o levantamento a todos os 497 municípios do Estado. São informações provenientes de diversas fontes e alguns divulgados publicamente pela primeira vez, como é o caso dos rankings de potencial de consumo e de compras públicas”, detalha o gerente de Gestão Estratégica do SEBRAE/RS, André Campos, responsável pelo estudo. Os dados serão atualizados anualmente e acrescidos de novos indicadores, sempre que forem relevantes para a análise completa das cidades.
A partir dessas informações, é possível perceber a força de locais como Porto Alegre e Caxias do Sul, que representam juntos um potencial de consumo de quase R$ 60 bilhões, bem acima dos demais municípios do Estado. Também se observa a concentração do poder econômico gaúcho na Região Metropolitana e no Vale dos Sinos, que reúnem seis dos dez municípios com maior potencial de consumo no Rio Grande do Sul.
Outra análise interessante pode ser elaborada a partir dos dados do Ranking de Compras Municipais. “As cidades de menor porte têm um potencial maior para adquirir produtos e serviços de micro e pequenas empresas, já que as demandas de grandes municípios normalmente requerem um volume e complexidade impossíveis de serem supridos pelos pequenos negócios”, compara a técnica da gerência de Gestão Estratégica do SEBRAE/RS, Andréia Grätsch do Nascimento, que também atuou na compilação dos indicadores. O município de Vista Gaúcha, no Noroeste do Estado, por exemplo, é o campeão percentual em compras públicas desse segmento empresarial, com 75,81% adquiridos de micro e pequenas empresas, em 2015. Na outra ponta, Porto Alegre alcançou apenas 12,67% de aquisições públicas de MPEs no ano passado, mas o montante ultrapassa a casa dos R$ 370 milhões.
Em Porto Alegre, mais carros e menos mortalidade infantil
Os indicadores da capital gaúcha revelam ainda um dado preocupante que pode ser atestado por qualquer pessoa que ande pelas ruas da cidade. A frota de veículos automotores de Porto Alegre teve um aumento substancial nos últimos dez anos, segundo dados do Denatran, detalhados no Perfil das Cidades Gaúchas elaborado pelo SEBRAE/RS. O número de caminhonetes, por exemplo, cresceu 176% entre 2005 e 2015. A quantidade de motocicletas circulando na cidade dobrou e o número de automóveis foi ampliado em quase 50% no mesmo período, chegando a praticamente 600 mil veículos. “O patamar mudou e impacta a estrutura viária do município, que permanece praticamente a mesma de dez anos atrás”, observa Andréia, do SEBRAE/RS.
Por outro lado, um importante indicador de desenvolvimento de Porto Alegre apresentou um avanço substancial nos últimos dez anos, de acordo com informações da Secretaria Estadual de Saúde, compiladas pela Fundação de Economia e Estatística (FEE). “A mortalidade infantil na cidade foi reduzida em 38%, entre os anos de 2000 e 2012. O índice passou de 14,8 para 9,2 mortes para cada mil nascimentos e alcançou o patamar considerável aceitável pela Organização Mundial de Saúde”, informa a técnica.
Confira alguns comparativos inéditos entre os municípios do Rio Grande do Sul
Ranking de Potencial de Consumo (2016)
Município | Potencial de Consumo (em R$ bilhões) | |
1º | Porto Alegre | 44,557 |
2º | Caxias do Sul | 14,581 |
3º | Canoas | 8,315 |
4º | Santa Maria | 6,625 |
5º | Pelotas | 6,377 |
6º | São Leopoldo | 5,986 |
7º | Novo Hamburgo |
5,977 |
8º | Gravataí | 5,838 |
9º | Passo Fundo | 4,884 |
10º | Rio Grande | 4,646 |
Ranking comparado de compras públicas dos municípios gaúchos (2015)
Colocação | Cidade | Valor MPE (em R$ milhões) | Valor Total (em R$ milhões) | Compras de MPEs (em %) |
1º | Vista Gaúcha | 7,441 | 9,816 | 75,81 |
2º | Muliterno | 3,147 | 4,247 | 74,09 |
3º | Itapuca | 7,480 | 10,372 | 72,11 |
4º | Engenho Velho | 4,269 | 5,973 | 71,47 |
5º | Canudos do Vale | 3,573 | 5,065 | 70,54 |
6º | Pinheirinho do Vale | 4,545 | 6,451 | 70,45 |
7º | Pontão | 5,492 | 7,810 | 70,32 |
8º | Santa Cecília do Sul | 4,101 | 5,857 | 70,02 |
9º | Gentil | 7,708 | 11,011 | 70,00 |
10º | Redentora | 10,513 | 15,075 | 69,73 |
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