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Da Redação
Não-Me-Toque – A expectativa de fechar negócios durante a realização da Expodireto Cotrijal, uma das mais importantes feiras agroindustriais do Brasil, deixou de ser uma projeção e pode ser comemorada por algumas micro e pequenas empresas gaúchas. Ao encerrar o evento, nesta sexta-feira, 10 de março, duas participantes apoiadas pelo SEBRAE RS atestam que valeu o esforço para se apresentar ao mercado.
Uma delas é a Ricar Cabines, da cidade de São Pedro do Butiá. Seu representante, Celso Polanczyk, comenta que em 2017 foi a terceira vez que esteve na feira, junto ao SEBRAE RS, porém termina a semana muito mais otimista que em outros anos. “É muito bom afirmar que fechei negócios na feira e não fiquei apenas na expectativa futura. Clientes do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná que encontrei no estande fizeram encomendas, garantindo produção por uns meses”, resume. A pequena indústria fabrica cabines que são acopladas nas máquinas agrícolas, como colheitadeiras, por exemplo.
Na visão do empreendedor, a experiência de estar no estande do SEBRAE RS se traduz em várias consequências após o evento: “Além dos negócios, claro, a convivência com outros empresários, os contatos, o conhecimento adquirido e as orientações dos técnicos são valores que não se perdem. O aprendizado é constante”, destaca ele.
A técnica da Regional Planalto do SEBRAE RS Doriane Fátima Ferrari concorda que a participação no evento não se encerra com o calendário oficial. “A Expodireto Cotrijal possui uma repercussão grande porque atrai pessoas e empresas de todo o Brasil e do exterior. Aqui foi uma enorme oportunidade de contato direto. As micro e pequenas empresas que apoiamos possuem condições de realizar vendas e encaminhar perspectivas de negócios por muitos meses adiante”, avalia.
No caso da Global Suprimentos Industriais, de Caxias do Sul, a percepção é semelhantes e com visão um pouco mais além da feira. “Nas rodadas de negócios, conseguimos oferecer itens importantes que estavam na mira das grandes compradoras. Acertamos alguns orçamentos e pretendemos entregar logo”, conta Douglas Motta, proprietário do negócio.
Segundo ele, que participa de projetos do segmento Metalmecânico na Serra, seu objetivo foi atingido porque conseguiu ser cadastrado como fornecedor de importantes companhias. “Em outros eventos semelhantes, também junto ao SEBRAE RS, eu conquistei o meu maior cliente, hoje, na empresa. Portanto, aprendi bem a lição de que rodadas de negócios são encontros preparados para unir partes com interesses e isso é muito estratégico para manter a empresa”, acredita.
Os resultados nas rodadas
Nas Rodadas de Negócios, nacional e internacional, a dinâmica se cumpriu com sucesso para todas as partes envolvidas. No movimentado Pavilhão Internacional da Feira, os encontros nacionais somaram 190 reuniões, no dia 9 de março, e os internacionais 170 conexões. Ao todo 73 empreendedores de micro e pequenas empresas estiveram frente a frente com 9 representantes de grandes companhias nacionais, enquanto que na parte internacional foram 33 pequenos negócios gaúchos diante de 10 grandes estrangeiros de grande porte.
A expectativa de negócios é acima de R$ 1,25 milhão para a rodada nacional e R$ 3,9 milhões para a internacional, que contou com a parceria do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA).
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