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Da Redação
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Existe inovação além do universo corporativo. As empresas estão percebendo que é possível criar com a colaboração de universidades e dos próprios usuários de seus produtos e serviços. Dois desses cases nasceram a partir de eventos promovidos pelo SEBRAE/RS.
Na Mercopar, realizada em outubro do ano passado, em Caxias do Sul, uma das atividades promovidas chamava a atenção. Eram as Oficinas de Cocriação em Tecnologia Assistiva. Por trás do nome, aparentemente complexo, estava a oportunidade de reunir equipes de várias áreas para buscar soluções com o objetivo de facilitar a vida de pessoas com deficiência. As atividades contaram com a parceira do SEBRAE/RS, da empresa Mercur, de Santa Cruz do Sul, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, da Ftec Escola de Arquitetura e Design e da Vereda Criativa.
As soluções desenvolvidas a partir desse evento chegaram a diversas unidades da APAE no Estado, para serem testadas e aperfeiçoadas, e algumas já estão no mercado. “A Mercur está deixando de fazer coisas para as pessoas para desenvolver produtos com as pessoas”, conta Silda Santos, gestora do projeto Diversidade na Rua. O Fixador de Mão em Tira e o Engrossador em Discos são os dois primeiros frutos dessa cocriação que estão ajudando portadores de necessidades a manusear objetos como lápis, talheres, pentes e até brinquedos. “Outras novidades já estão passando por oficinas de legitimação e experimentação e devem chegar ao mercado em agosto”, antecipa Silda.
Por trás da inovação desenvolvida pela Mercur com seus parceiros e por outras empresas está o conceito de encadeamento produtivo. “A proposta é gerar negócios tendo grandes empresas como guarda-chuva e estimulando a aproximação com universidades, instituições sociais, pequenas empresas e consumidores”, explica Gustavo Schneck Moreira, gestor de projetos de inovação do SEBRAE/RS. A entidade atua como facilitadora dessas interações para promover a inovação e promover o desenvolvimento e a rentabilidade dos diversos atores envolvidos.
A faculdade dentro da empresa
Outra experiência bem-sucedida ocorreu durante a Frinape, feira realizada em novembro em Erechim. Como parte da programação do Salão do Empreendedor, o Desafio de Automação Industrial colocou alunos da Faculdade Anglicana de Erechim (FAE) diante da responsabilidade de melhorar processos das Ervateira Barão e da Cavaletti, fabricante de cadeiras profissionais, em apenas dois dias. “Os estudantes de Tecnologia Eletrônica Industrial e Análise e Desenvolvimento de Sistemas foram divididos em equipes com o objetivo de trabalhar o sistema de monitoramento e seleção eletrônica, da Cavaletti, e de verificação de embalagens com problemas, da Barão”, descreve o professor Humberto Pellegrini, coordenador do curso de Tecnologia em Eletrônica Industrial da FAE.
O resultado já está integrado ao processo dessas empresas e, mais que isso, a própria faculdade foi incorporada a uma das parceiras. “Neste mês, estamos criando o Centro Tecnológico Cavaletti-FAE, que vai funcionar em uma sala da indústria para desenvolver inovações em processos e em produtos em conjunto com a empresa”, orgulha-se Pellegrini, que está levando os alunos de três cursos para atuar na Cavalleri. “Esperamos formar novas parcerias e juntar a parte acadêmica e a industrial”, revela o professor.
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