Cadeia da Moda gaúcha envolve cerca de 16 mil indústrias e 80 mil varejistas

Um dos principais objetivos do Sebrae RS é posicionar o Estado como referência nacional em moda

atualizado em: 08/07/19

Da Redação

Cadeia da Moda gaúcha envolve cerca de 16 mil indústrias e 80 mil varejistas

Sebrae RS atende o segmento da moda com o olhar voltado para toda a cadeia.

“Queremos que as marcas gaúchas tenham um lugar ainda mais especial na mente dos consumidores”, afirma o coordenador estadual da Moda no Sebrae RS, Fabiano Zortéa, ao destacar que, para que esse objetivo seja alcançado, a organização atende o segmento da moda com o olhar voltado para toda a cadeia, envolvendo indústria e varejo relacionadas a vestuário e calçados e trabalhando todas as relações desse universo. O foco é aprimorar questões fundamentais como produtividade, contribuir para medição de indicadores que irão revelar o perfil do negócio e seu desempenho e também desenvolver a identidade de marca da empresa.

No RS existem em torno de 16 mil indústrias e 80 mil varejistas na cadeia da moda. Os projetos do Sebrae RS relacionados a calçados são implementados principalmente na região do Vale dos Sinos, enquanto os de vestuário abrangem as regiões Metropolitana, Serra e Norte. “Com esse trabalho, queremos posicionar algumas marcas no mercado nacional e internacional”, reforça Zortéa. Para tanto, é preciso aumentar o volume de negócios e tornar as marcas mais bem-sucedidas. “Por que o varejo compra fora e não privilegia a indústria local?” A resposta a este questionamento é simples, mas leva a uma reflexão sobre mudanças necessárias. “O varejo desconhece as alternativas no Estado”, constata o coordenador.

O papel do Sebrae RS é colaborar para reverter esse cenário mostrando as alternativas e orientando como implementar as mudanças. “É preciso ter um Instagram melhor, conhecer muito sobre a jornada de consumo dos clientes, fazer a gestão adequada das mídias sociais e também ter uma boa gestão produtiva”, exemplifica Zortéa. Nesse processo de remodelagem, a indústria, por sua vez, precisa saber fracionar as coleções para atender a frequência mensal de compras do varejo. “Quem dita o ritmo da cadeia é o consumidor e os empresários mais inquietos já se deram conta das mudanças no comportamento de consumo”, complementa.

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