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Empreendedorismo feminino: estúdio de dança fortalece autoestima e empodera alunas

Limbo Pole Dance Training surgiu em Porto Alegre durante o início da pandemia, em 2020

atualizado em: 05/03/22

Da Redação

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A cada 100 novos negócios que surgem no Rio Grande do Sul, 43 são geridos por mulheres. Os dados apontados na terceira edição da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) conduzida pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP) em parceria com o Sebrae RS escondem ainda iniciativas pensadas de forma quase exclusiva para este público, onde as oportunidades e os desafios são muitos. É o caso do Limbo – Pole Dance Training.

Localizado em Porto Alegre, o estúdio surgiu junto com o início da pandemia, em abril de 2020, a partir do fechamento de estabelecimentos do gênero, quando a instrutora Raquel Vidal passou a oferecer aulas online. O espaço que leva a nomenclatura de “estúdio de dança”, mais do que isso, funciona também como um ambiente onde os princípios do feminino são cultivados. “Temos o costume de fotografar nossa evolução e isso espontaneamente trabalha a autoestima das alunas que se sentem vistas, bonitas, capazes e mais conscientes e empoderadas de seus corpos. Nesse processo elas passam a conhecer melhor a si, suas potencialidades e dificuldades, e são estimuladas a reconhecer uma e lidar com a outra.”, explica a empresária Raquel Vidal, há 12 anos no mercado.

Aliás, não são poucas as atribuições da empreendedora: além de instrutora de pole (barra) e chair (cadeira) dance, ela é bailarina, performer, dançarina, instrutora de pilates e coreógrafa. Para a prática do pole dance, a idade mínima é 18 anos e não tem limite de idade máxima, dependendo da saúde da praticante.

Segundo ela, o empoderamento feminino e o autoconhecimento são dos conceitos que dão a tônica do engajamento entre professora e alunas, principalmente através da consciência corporal. “O mercado de pole dance tem esse viés. “Eu mesma entrei para a dança porque era uma atividade na qual eu tinha paz. Com o tempo e muito estudo percebi que esse trabalho com o corpo, respeitoso, motivado, alegre e consciente alimenta uma conexão consigo mesmo”, descreve.

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