Empresa especializada em capachos produz modelo exclusivo de tapete sanitizante

A Casa dos Capachos criou um novo produto e conseguiu aumentar sua demanda durante a crise.

atualizado em: 01/10/20

Da Redação

O isolamento social se soma a importância da higienização entre as medidas para conter o avanço do coronavírus. Com os protocolos de segurança cada vez mais flexíveis durante a pandemia, o processo de reabertura dos estabelecimentos têm incluído procedimentos sanitários interessantes, como o uso de tapetes sanitizantes. A Casa dos Capachos, que atua há mais de 10 anos no mercado, passou a oferecer o produto depois de registrar grande queda em sua demanda.

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O tapete é capaz de suportar soluções desinfetantes para higienização dos solados de calçados e foi inspirado em um modelo antigo usado para desinfecção de calçados na indústria alimentícia. “No meio de março fechamos sem saber como seria o andamento de tudo. Eu e meu marido ficamos em home office. Atualizávamos o e-mail a cada um minuto e não vinha nada. O que chegava era cancelamento. Conversamos muito. Foi quando meu esposo lembrou de um capacho antigo que foi produzido por uma grande empresa para ser usado como barreira sanitária e não teve saída na época. Fomos adaptando e criamos o nosso modelo exclusivo de tapete sanitizante”, conta Rochele Hartmann da Silveira, que lidera a empresa com seu sócio e marido, Edson Proença da Silveira.

A Casa dos Capachos atua principalmente com MKT B2B e só conseguiu recuperar seus pedidos a partir da criação de um novo produto. “A demanda aumentou muito com o tapete sanitizante e estamos vendendo para todo o Brasil. Em algumas cidades, o uso desta barreira está sendo exigida. Só para o Acre já vendemos 177 unidades”, conta. O tapete funciona como uma barreira química para bactérias, vírus e outros microrganismos e pode se tornar um aliado para shoppings, restaurantes, comércios e outros estabelecimentos que anunciam reabertura e precisam se adaptar a pandemia.

Para a gestora de projeto do Sebrae RS na região Vales do Sinos, Caí e Paranhana, Kelly Valadares, chama atenção o caso da Casa dos Capachos porque o posicionamento de seus diretores é empreendedor. “Percebemos entre os grupos em que eles estão inseridos, bem como suas reações nas consultorias e eventos, que valorizam o conhecimento, tentando sempre aplicar na prática”, avalia. Por outro lado, diz Kelly, eles possuem uma motivação contagiante. “A Rochele é muito ativa e incentivadora de outras empresas”, relata.

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