Inscrições abertas para o Projeto Indústria de Alimentos e Bebidas do RS

Projeto do Sebrae RS, que começa em março, é uma oportunidade para alavancar os negócios

Adequar e validar o modelo de negócios, potencializar a gestão estratégica e comercial e promover o volume das vendas. Esses são os principais objetivos do projeto Indústria de Alimentos e Bebidas do Rio Grande do Sul, promovido pelo Sebrae RS. As inscrições estão abertas até o dia 28 de fevereiro e podem ser feitas no link https://bit.ly/2TqGahT ou através do e-mail jocianeo@sebraers.com.br. Podem participar as indústrias de alimentos e bebidas.

O projeto começa em março e vai até dezembro deste ano. A gestora de projetos da regional metropolitana do Sebrae RS, Jociane Ongaratto, lembra que “o Sebrae RS prestará consultoria e fará todo o acompanhamento, começando pela análise da empresa, passando pelo planejamento estratégico, a orientação sobre as tendências de mercado, dando assistência às execuções até a validação das ações necessárias para a melhoria e o crescimento da empresa”. Além disso, as empresas participam de cursos, seminários, workshops, encontros e oficinas, além de ser uma oportunidade para troca de conhecimentos e networking, através de participações em missões empresariais. O projeto terá um investimento de R$ 2.800 por empresa.

No programa, serão vistos temas como a situação da empresa, a segmentação, o público-alvo, o posicionamento no mercado, a proposta de valor, as tendências em alimentos, as embalagens, o comportamento do consumidor, a análise de custos, o modelo de marketing, a importância da presença digital, o monitoramento de resultados, a preparação para feiras com captação de novos mercados, entre outros assuntos.

Investimento que dá resultado

Eles são uma família brasileira que tenta ganhar a vida de forma sustentável, buscando sempre uma alternativa econômica, em harmonia com a natureza para levar mais sabor, saúde e sustentabilidade para a alimentação, produzindo alimentos orgânicos, livres de agrotóxicos, fertilizantes e conservantes. Os produtos são preferencialmente de agricultores familiares e de produtores locais. Com esse conceito, surgiu a Comidas do Bem, que hoje vende suas ideias pela internet.

A empresa começou totalmente informal em 2015, expondo os produtos em feiras em um reboque adaptado. Os sócios Amanda Di Giacomo e o Jonathas Barreto, junto com a Elisabeth Di Giacomo, cozinheira e sócia do Comidas do Bem, viram no programa do Sebrae uma oportunidade de fazer a ideia sair do papel.

Elisabeth comenta que eram “uma empresa muito pequena. O Sebrae nos abriu um leque, através dos cursos, workshops, participando de feiras e nos apresentando para fornecedores, produtores, parceiros e outros empresários do mesmo ramo. Ele nos ajudou a crescer”.

Em dois anos, a linha de produtos foi modificada, a apresentação foi melhorada, e a gestão foi profissionalizada. Eles fizeram consultorias em gestão de indicadores, gestão comercial e marketing digital, gestão financeira, aperfeiçoamento de processos, cursos de tributação e curso de boas práticas na cozinha. Além de visitas técnicas em vários estados e cidades, participaram de rodadas de negócios e de feiras nacionais e internacionais, que contribuíram para a abertura de novos mercados.

“Mudamos toda a maneira de trabalhar a nossa marca e a nossa mercadoria para o público, remodelamos o layout, mudamos nossa embalagem, começamos a vender nossos produtos na internet. O retorno foi muito rápido”, lembra Elisabeth.

Hoje, a Comidas do Bem já vende para 4 estados brasileiros e está se tornando referência em alimentação orgânica congelada. “Mais do que profissionalizar a empresa, o Sebrae nos inseriu no mercado de orgânicos, nos apresentou grandes parceiros, abriu novos clientes, e nos deu vários amigos”, comentou.

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