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Palestra de Nick Wright abre a programação do Encadear Summit

Head de Indústria de Manufatura da Digital Catapult, em Londres, falou sobre os diferentes projetos que tem para auxiliar startups e impulsionar o mercado de tecnologia

atualizado em: 01/10/19

Da Redação

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Um evento de referência nacional que tem como objetivo contribuir para melhorar a competitividade e a inovação da cadeia de valor entre grandes e pequenas empresas. Assim é o Encadear Summit 2019 – Fórum de Encadeamento Produtivo, que acontece no primeiro dia da Mercopar, em 1º de outubro. A iniciativa caracteriza-se como um dos mecanismos mais importantes para melhorar a cadeia produtiva, conectando os pequenos e os grandes da indústria. O evento começou com a palestra “A digitalização da economia”, ministrada por Nick Wright, Head de Indústria de Manufatura, na Digital Catapult, em Londres.

Palestra de Nick Wright abre a programação do Encadear Summit

Foto: Eduardo Rocha

Estreante em solo brasileiro, Wright começou descrevendo o entusiasmo pelo País: “Esta é minha primeira vez no Brasil e estou achando fantástico”. Durante uma hora e meia, o Head de Indústria de Manufatura falou sobre o mundo da tecnologia e como a empresa em que trabalha pode ajudar a conectar empresas e startups, unindo pequenos problemas com empresas que possuem potenciais e soluções possíveis.

A palestra iniciou relatando as dificuldades e a rotina no mercado de tecnologia do Reino Unido. “Londres é um polo de inovação digital, mas queremos mais programas fora da Europa para espalhar essas ideias. Nosso maior programa é o Creative XR, que usa o financiamento dos Conselhos das Artes do Reino Unido para transferir às startups recursos para que elas desenvolvam novas experiências no mercado industrial, proporcionando também novas experiências para as pessoas”, destacou Wright. No Creative RX, cada startup com sucesso em suas ideias e iniciativas recebe mais um aporte financeiro de 20 mil libras. As três melhores recebem mais 100 mil libras para seguir se desenvolvendo. “Isso é um sucesso para o Reino Unido, para nossa empresa e para o mercado europeu”, relatou.

Wright explicou que o trabalho que desenvolve se resume a dar às empresas, pequenas empresas e startups, através de recursos e oportunidades, o que elas jamais teriam de outra forma. Um desses acessos pode ser através de outro programa, agora voltado para a internet das coisas. Para ele, o mercado para internet das coisas cresce muito no setor de manufatura. “Montamos um programa chamado ‘coisas conectadas’ para fazer testes em áreas de baixa potência e um programa de aceleração para criar tecnologia para estes dispositivos. Temos um programa com mais de 1.200 startups que passaram pela nossa empresa. A internet terá um impacto sobre tudo o que fazemos. No futuro, todas as coisas e produtos estarão conectados umas com as outras”, destacou.

Outro assunto que está em alta no momento e foi tratado na palestra foi a Inteligência Artificial. Para Nick Wright, é preciso estar pronto para esta tecnologia, para entender e conseguir fazer com que ela funcione bem. “Isso é muito difícil. Damos apoio e temos grandes resultados com empresas que usam, por exemplo, esta tecnologia para o tratamento contra o câncer”, lembrou.

Wright trouxe outros vários exemplos de parcerias com empresas que o procura para ajudar a resolver problemas pontuais. Uma delas é a canadense Bombardier, fabricante de aeronaves e que precisava solucionar a formação de gelo nas asas das aeronaves. “Através de uma parceria de financiamento entre o governo canadense e do Reino Unido, ajudamos eles, lançamos esse desafio para nossas startups e selecionamos três: Arion, DecisionLab e Smartia. Eles estão desenvolvendo esses projetos”, complementou Wright. O resultado ainda não está pronto, mas ele garante que o trabalho está sendo muito empolgante.

A palestra foi toda em inglês com tradução simultânea. Ao final, o Head da Digital Catapult respondeu perguntas enviadas pelo público, que lotou a arena ao longo de toda a manhã desta terça-feira. Uma dessas perguntas tratou de uma deficiência muito recorrente para quem trabalhar com tecnologia: como resolver o problema e investir em internet das coisas em lugares onde a conectividade é restrita. Wright disse que não sabia da deficiência de conexão tão grande no Brasil. Para ele, é possível resolver esse problema com uma antena de conectividade, que custa em média de 100 libras cada. Assim, é possível usar o serviço de internet com acesso barato e sem passar pelas redes de operadoras de celular. “Ter uma boa conectividade nacional é um desafio a ser superado”, finalizou.

Conheça o palestrante

Como chefe de indústrias de manufatura, Nick Wright combina seu conhecimento e paixão em engenharia e fabricação com tecnologia digital avançada para desenvolver parcerias e relações comerciais que ajudam a acelerar o setor de manufatura digital do Reino Unido. No cargo, ele é especialista em desenvolvimento e lançamento de novos produtos, design de processos de negócios e pesquisa e inovação em engenharia. Ele traz mais de 10 anos de experiência no setor, dividido entre consultoria de engenharia e tecnologia, incluindo o trabalho com algumas das empresas mais importantes na fabricação do Reino Unido, como Jaguar Land Rover, Ford Motor Company, B / E Aerospace, Airbus, Rolls-Royce, Hexcel e Sistemas BAE. Saiba mais em https://uk.linkedin.com/in/nicholaswwright.

A força da inovação

Durante a abertura do Encadear Summit 2019, o diretor técnico do Sebrae RS, Ayrton Pinto Ramos, destacou que o mundo dos negócios tem passado por mudanças significativas e que, a partir da revolução digital, surgiram modelos tecnológicos destrutivos. “Os avanços são muito rápidos e a cada dia temos novas ideias lançadas por players. A digitalização é um requisito de sobrevivência. A adoção de novas tecnologias é essencial e os clientes estão no centro de nossas atenções. Temos que estar voltados para criar valor e vantagem competitiva, desde a compra de matérias-primas até a entrega dos produtos. Não podemos mais ter uma dicotomia entre pequenas empresas e grandes empresas. O nosso trabalho é fazer com que os pequenos negócios possam aproveitar essas oportunidades e se conectem a toda a cadeia”, destacou o diretor.

A inovação – um dos temas da Mercopar 2019 – também foi destaque na fala inicial do diretor Técnico do Sebrae Nacional, Bruno Quick. Para ele, “se tem alguém que vai puxar o Brasil para frente com a inovação são os empresários brasileiros. Aqui é um evento da indústria. Não tem país desenvolvido se não tem uma indústria eficiente. Este é um setor importantíssimo. Estamos numa cidade que é referência para o Brasil. Espero que vocês tirem projetos daqui para o País inteiro. Aqui é a fonte que queremos beber para levar ideias para o restante”, finalizou Quick.

A feira

A Mercopar – Feira de Inovação Industrial é a melhor maneira de conectar grandes e pequenas empresas das novidades do setor. A 28ª edição do evento, realizado pelo Sebrae RS e pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), é a oportunidade perfeita para troca de conhecimento e a construção de relacionamentos que podem impulsionar parcerias e negócios. A Mercopar ocorre de 1º a 3 de outubro no Centro de Feiras e Eventos Festa da Uva, em Caxias do Sul.

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