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Pecuária de corte gaúcha vive momento positivo

atualizado em: 18/01/16

Da Redação

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A valorização do produto tem apoio do SEBRAE/RS, por meio do programa Juntos para Competir

Da Redação

Cenário otimista para a pecuária de corte no Rio Grande do Sul (Foto: SEBRAE/RS)

Porto Alegre – Com o estímulo do SEBRAE/RS e o bom desempenho mesmo diante da crise econômica, o cenário para a pecuária de corte no Rio Grande do Sul em 2016 é de grande otimismo. Um dos símbolos da culinária e da cultura gaúcha terá maior capacidade de atender a demanda. Por meio de iniciativas que auxiliam as propriedades a reduzir custos, aumentar o número de animais abatidos e melhorar ainda mais a qualidade da carne, os produtores já percebem a perspectiva de crescimento.

Através do Programa Juntos para Competir (FARSUL, SENAR-RS e SEBRAE/RS), que tem como objetivo desenvolver as principais cadeias produtivas no Rio Grande do Sul, os gestores das entidades trabalham com ações que visam a capacitação, integração e organização dos segmentos agropecuários. De acordo com o coordenador estadual de Pecuária de Corte do SEBRAE/RS, Roberto Grecellé, a comercialização da carne bovina experimentou um ano bastante desafiador, resultante da atual conjuntura econômica do País.

“Naturalmente, a queda no consumo do produto se torna mais acentuada em momentos de retração econômica, porém, foi muito menor entre os gaúchos graças ao forte hábito que existe no Estado. A carne vermelha sempre foi um dos principais itens da alimentação e, mesmo nesses momentos de restrição financeira e de perda de capacidade de compra, conseguiu se manter em panorama semelhante ao de 2014”, disse.

O coordenador do Juntos para Competir no SENAR-RS, Antônio Aguinaga, reforça que o RS não perdeu mercado, pois tem trabalhado muito forte na qualificação de seus produtos com ênfase no melhoramento genético, nos sistemas de produção e nos cruzamentos de acordo com aptidões raciais. “A qualidade da carne gaúcha tem sido sempre um diferencial de valorização a acesso a mercados”, ressalta.

Para estimular e qualificar cada vez mais o setor, o Juntos para Competir desenvolve, atualmente, cinco projetos em diferentes regiões do Estado. São aproximadamente 600 propriedades atendidas de forma continuada, com plano de ação e metas de desenvolvimento (coletivas e individuais), visando, entre outros objetivos, o aumento de competitividade, que em momentos turbulentos confere maior estabilidade aos sistemas produtivos. O programa incentiva, também, a possibilidade de o produtor adicionar outras culturas à propriedade, diversificando a renda. “Queremos que o produtor tenha cada vez mais a visão de empresário e empreendedor, com conhecimento para administrar seu negócio de forma sustentável, utilizando seus recursos de maneira eficiente”, reforça Grecellé. Complementa, afirmando que, em 2016, o grande desafio será avaliar criteriosamente cada novo investimento realizado. “Será o ano do uso racional de recursos e de analisar bem a qualidade de cada despesa pretendida”, acrescenta.

Mais que o dobro em quatro anos

Um dos principais fatores para o bom desempenho do segmento está no aumento do rebanho nos últimos anos. De acordo com levantamento do Núcleo de Estudos de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Nespro/UFRGS) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o crescimento tem sido significativo desde 2010. Em 2011, o saldo da produção X abate foi superior a 400 mil animais, número que saltou para 800 mil cabeças em 2013. O balanço entre os nascimentos e o abate (superávit da cria), aumentou de 20% para 43% nos últimos seis anos. Em 2013, o rebanho era de 13,6 milhões de cabeças. No ano passado, subiu para 13,9 milhões. 2015 deve fechar com o total de 14 milhões de unidades.

Para 2016, entre as principais ações previstas estão a realização de um diagnóstico amostral do segmento da bovinocultura de corte para atualização de base estatística e aferição de alguns indicadores técnico-produtivos do setor gaúcho e o início do Projeto “Desenvolver os pequenos abatedouros da região da campanha e fronteira oeste”. Este último, uma forma de atendimento continuado de indústrias, de natureza intersetorial, para contribuir com o desenvolvimento deste importante segmento da atividade primária.

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