Pesquisa do Sebrae avalia situação e perspectivas de pequenos negócios por porte da empresa, setor, região e estado
Da Redação
Brasília – Empresas de pequeno porte, que faturam entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões por ano, foram as que mais registraram elevação no faturamento em agosto: 38% declararam ter tido ganhos maiores que no mês anterior, ante 28% das microempresas (com receita anual até R$ 360 mil) e 26% dos microempreendedores individuais (que faturam no máximo R$ 60 mil por ano). Os dados são da pesquisa do Sebrae, divulgada nesta quarta-feira (17/10), em São Paulo, e ajudam a compor o Índice de Confiança das Micro e Pequenas Empresas (ICMPE), calculado a partir da situação atual e perspectivas sobre o faturamento e o número de pessoas ocupadas desses empreendimentos, que representam 99% das empresas brasileiras.
A análise, que será divulgada mensalmente, mostra que os pequenos empreendimentos de todos os setores registraram, em agosto, faturamento com tendência de crescimento, comparado ao mês anterior. Declararam aumento 28% das empresas nos setores de Serviços, Indústria e Comércio e 24% dos negócios da Construção Civil. Por região, o destaque foi o Sul, onde 32% dos empreendimentos informaram receita maior que no mês anterior.
Considerando as expectativas até novembro, os mais otimistas são os microempreendedores individuais (MEI): 78% deles estão prevendo ampliar as receitas nos próximos meses. E o Comércio, como esperado, é o setor com melhor expectativa de ganhos para o fim do ano, com 74% dos empresários do setor apostando em faturamento mais alto.
Das micro e pequenas empresas, 84% declararam ter mantido o mesmo número de empregos em agosto, o que é um bom resultado, e 8% ainda ampliaram o número de vagas. As empresas de pequeno porte – que faturam entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões – foram destaque, já que 17% delas contrataram mais em agosto comparado a julho.
Quanto à expectativa de pessoal ocupado até novembro, o cenário revela otimismo. Por conta dos eventos de final de ano, época em que surgem as vagas temporárias e há uma melhora sazonal das atividades, 34% dos empresários da Construção Civil esperam ampliar o pessoal. Na Indústria, a expectativa é de 27% das empresas, enquanto 26% dos empreendedores de Comércio e Serviços planejam contratar.
Por porte, 38% das pequenas empresas esperam contar com mais empregados, seguidas dos microempreendedores individuais (27%) e das microempresas (25%). Regionalmente, na expectativa de contratação até novembro, o Centro-Oeste vem à frente, com 32%. Na sequência, aparecem Nordeste (30%), Sudeste (21%), Norte (26%) e Sul (21%).
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