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Da Redação
A nona edição da Pesquisa de Monitoramento dos Pequenos Negócios na Crise, realizada pelo Sebrae RS entre os dias 05 e 21 de fevereiro, revela que os empreendedores, atentos às mudanças de comportamento do consumidor, estão em busca de alternativas para manter seus negócios operando. De acordo com o levantamento, em fevereiro foi registrado o maior percentual dos últimos sete meses de empresas que permanecem sem funcionar, chegando a 16%, com impacto também no faturamento, que apresentou uma redução de 56%, a maior dos últimos seis meses. Para manter seus empreendimentos, os empresários revelaram que a principal necessidade é a de orientação sobre o uso de ferramentas digitais para venda e relacionamento com clientes (41%). O capital de giro, demanda sempre presente desde o início do monitoramento, aparece em segundo lugar, com 38% das respostas.
“O prolongamento da pandemia, com o recrudescimento do contágio e as restrições impostas novamente pelas autoridades, atingem com muita severidade a condição de sustentabilidade dos empreendimentos, comprometendo os empregos e impedindo a geração de renda nos pequenos negócios. Neste momento de extremo risco para a sobrevivência das empresas, reforçamos nossos canais de atendimento para estar ao lado dos empreendedores, colocando nossos produtos, e também nossa empatia, a sua disposição, trabalhando e contribuindo para a superação dos desafios”, afirma o diretor-superintendente do Sebrae RS, André Vanoni de Godoy.
Entre as empresas que não estão funcionando, 20% atribuem a paralisação dos seus negócios às restrições de funcionamento impostas pelas autoridades governamentais. Além disso, 16% decidiram fechar definitivamente e indicaram como principais razões a falta de clientes, falta de capital de giro e incapacidade de reposicionar o seu negócio. Mas a expectativa para os próximos 30 dias é positiva e a maioria quer permanecer no mercado (49%), expandir (29%) ou reposicionar (9%) seu negócio. Em sentido oposto, 4% pretendem reduzir a atividade, enquanto 2% informam que encerrarão seu negócio.
A busca por crédito continua sendo uma constante na vida das empresas, especialmente em períodos mais críticos como o de agora. No mês de janeiro, 19% buscaram recursos e, desses, 45% conseguiram. O valor médio obtido foi de R$ 16,6 mil. Já os entrevistados que buscaram e não conseguiram crédito, apontam a falta de garantias ou avalistas e as restrições cadastrais das empresas e/ou dos sócios como os principais entraves para a obtenção de financiamento.
A pesquisa foi realizada online com 812 clientes atendidos pelo Sebrae RS e tem nível de confiança de 95%, com margem de erro de 3,4%.
Atento às demandas dos empreendedores, o Sebrae RS coloca à disposição uma série de conteúdos online por meio E-books, palestras e ferramentas que podem ser acessados em www.sebraeaoseulado.com.br para auxiliar na reinvenção do seu negócio.
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