Porta de entrada para empreendedores na Expodireto Cotrijal

Espaço coletivo do Sebrae RS na feira reúne 37 empresas que comercializam soluções para o setor agrícola

O estande coletivo do Sebrae RS na Expodireto Cotrijal 2020 está com intensa movimentação desde o primeiro dia do evento. O espaço, já tradicional na feira, reúne este ano 37 empresas expositoras de diversas regiões do Estado. Para muitas delas, esta é a primeira oportunidade de expor em uma das mais importantes feiras de máquinas e implementos agrícolas da América Latina. O volume de contatos e novos clientes captados nos primeiros dias do evento surpreendeu.

A empresa Pres-Sul, fabricante de pré-moldados e estruturas metálicas, é de Não-Me-Toque, cidade onde é realizada a feira. O proprietário, Airto Schwalbert, descobriu neste ano a diferença que faz estar no espaço do Sebrae RS. “Nós sempre esperávamos que as pessoas que frequentam a feira fossem visitar a nossa empresa, que fica tão perto. Mas, no ano passado, só dois novos contatos foram nos conhecer. Em compensação, até o meio-dia de terça-feira, já havíamos contabilizado 18 visitas aqui no estande, de pessoas que se interessaram em saber mais sobre o nosso produto. Estamos surpresos e muito satisfeitos com a diferença que faz ocupar esse espaço”, diz Schwalbert.

Segundo o gerente regional do Sebrae RS, Armando Petinelli, os participantes das edições anteriores relataram um resultado positivo e, neste ano, não tem sido diferente. “Há diversas empresas que voltaram da edição passada porque tiveram bons resultados e há outras que já participam de forma independente da feira. Esse é o nosso objetivo, que a participação no estande do Sebrae RS seja só um começo, uma oportunidade de alavancar o negócio”, avalia.

É o caso da Mangueflex, de Caxias do Sul, importadora de mangueiras e soluções hidráulicas. A empresa iniciou na Expodireto expondo no estande do Sebrae RS há cinco anos e hoje ocupa um espaço próprio. “Antes, participávamos de uma feira na nossa região, mas os nossos maiores clientes estão aqui. Quando surgiu a oportunidade de virmos para a Expodireto, nós aproveitamos. Foram três anos no estande do Sebrae RS. Isso nos deu uma proximidade maior com nossos clientes e ainda abriu as portas para outros compradores. Foi o que alavancou o nosso negócio e nos deu uma oportunidade para chegarmos aonde estamos”, diz Rodrigo Mattos, gerente de produção da Mangueflex.

Para aproveitar melhor as oportunidades que surgem em uma feira como a Expodireto, é importante que os empreendedores estudem o perfil do público que participa do evento para decidir quais produtos expor e a melhor forma de comunicar a sua participação no evento, avalia o analista de articulação de projetos do Sebrae RS Cássio Fridriczewski. “É fundamental pegar informações de contato dos visitantes e fazer um trabalho pós-feira. Nem sempre os negócios se concretizam durante o evento e muitos clientes deixam a decisão de compra para outro momento. Por isso, os expositores devem retomar os contatos após a feira”, aconselha.

A AGTO, de Vila Maria, está pela primeira vez na Expodireto e segue essas recomendações. De acordo com o diretor Emerson Castro a empresa fez vários ajustes nos meses anteriores ao evento para tirar melhor proveito da participação no estande. “Com a orientação do Sebrae, nos preparamos de uma forma mais profissional. Trabalhamos a marca, criamos adesivos para o produto, catálogos, cartões. São detalhes que não nos atentávamos antes. Logo nos primeiros dias, já estabelecemos diversos contatos. Alguns querem negociar depois da feira, outros devem voltar nos próximos dias para fechar negócio”, projeta.

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