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Da Redação
Porto Alegre – Em fevereiro, o Sebrae/RS dará início ao processo de qualificação das 370 empresas que compõem a Rede Agafarma de Farmácias no Rio Grande do Sul. Inicialmente, a capacitação será destinada as 37 associadas da região Metropolitana de Porto Alegre. As demais lojas da rede serão atendidas na sequência. “É um projeto extremamente ambicioso, que representa a importância das redes de cooperação hoje na economia do nosso Estado”, afirma o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/RS, Vitor Augusto Koch.
O trabalho, neste primeiro ano do projeto, será estruturado em três temas, conforme explica o gestor da carteira Redes de Cooperação no Sebrae/RS, Fabiano Zortéa. “Primeiramente lançaremos um olhar sobre gestão financeira, atendimento ao cliente e gestão de pessoas. Esta análise será feita a partir do diagnóstico dos pontos de venda, que começa dia 15 de fevereiro”, explica. O trabalho seguirá em 2014, focado em outras temáticas. O planejamento do Sebrae/RS também inclui auxiliar na administração da gestão da rede.
De acordo com Zortéa, a metodologia utilizada está adequada às necessidades e aos principais gargalos da rede, mapeados através das reuniões do projeto que foram realizadas em janeiro. “O trabalho do Sebrae/RS será de intervir, através de capacitações e consultorias, nos aspectos de gestão em que aparecem as dificuldades”, detalha. Segundo o gestor, a entidade trabalhará, também, no auxílio à implementação da estratégia de desenvolvimento que já está traçada.
Redes de Cooperação
As Redes de Cooperação facilitam às empresas realizarem ações conjuntas, solucionarem problemas comuns e viabilizarem novas oportunidades. As empresas que integram esse sistema conseguem reduzir custos, dividir riscos, conquistar novos mercados, qualificar produtos e serviços, oferecendo-os de forma mais vantajosa aos clientes. Atualmente, 23 Redes de Cooperação são atendidas pelo Sebrae/RS, o que representa 600 MPEs.
Para o presidente do Sebrae/RS, esta forma de comércio é uma alternativa para aumentar a competitividade das micro e pequenas empresas. “Dentro de uma rede alguns problemas já estão resolvidos ou são compartilhados. Outra grande vantagem é a possibilidade de compras conjuntas de mercadorias, o que aumenta o poder de barganha dos empresários”, listas. No Rio Grande do Sul, os principais segmentos de atuação das Redes de Cooperação são: móveis, materiais de construção e farmácias.
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