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Da Redação
Formados eminentemente por micro e pequenos negócios, a indústria criativa e o setor cultural do Rio Grande do Sul também foram muito prejudicados pelos alagamentos de maio e vêm buscando recuperação. Esses setores poderão contar agora com o programa Sebraetec Supera Cultura, que visa auxiliar empreendedores desse segmento na montagem de planos para recuperação de espaços, estruturas e equipamentos. Realizado em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), o programa oferecerá aporte financeiro de até R$ 10 mil. Pequenos negócios ligados ao segmento cultural, como artistas, músicos, fotógrafos, designers, costureiras, artesãos, estúdios de arte e de gravação, desde que sejam microempresas, poderão ter acesso ao programa.
“Esse programa foi muito bem aceito, e havia uma demanda reprimida. A parceria com a Sedac foi justamente para criar uma linha direta de atendimento com o setor cultural. É preciso valorizar esses micro e pequenos negócios do setor. Agora há um canal exclusivo para a cultura do Rio Grande do Sul. É uma oportunidade para as empresas reinvestirem e se reestruturarem. A cadeia produtiva foi muito impactada durante os alagamentos de maio. Além de tudo o que envolve esse segmento ter paralisado, muitos tiveram perdas materiais. Trata-se de uma área já combalida após o período de pandemia, o que reforça a necessidade de um programa específico”, salienta Amanda Paim, especialista em Turismo e Economia Criativa do Sebrae RS.
A indústria criativa engloba uma ampla gama de empresas e profissionais que utilizam a criatividade como base para seus produtos e serviços, o que inclui áreas como moda, design, jogos digitais e cinema. Já o setor cultural como um todo abrange instituições e projetos dedicados à produção e promoção da cultura, como livrarias, ateliês, estúdios de arte, museus e produtoras de eventos.
Assim, diversos tipos de negócios, desde escolas de música até escritórios de arquitetura, passando por estúdios de costura e maquiagem, fazem parte desses setores que foram severamente atingidos pelos alagamentos. Por isso, acrescenta Amanda Paim, a importância do lançamento do Sebraetec Supera Cultura para auxiliar e reerguer esse setor o mais rápido possível.
“Tão logo o Estado começou a avaliar os estragos da enchente de maio, a Sedac mobilizou sua estrutura para dar suporte e apoio à classe cultural. Entre as iniciativas, destacam-se a parceria com a Assembleia Legislativa para o Sarau do Solar, a realização do festival de artes cênicas Movimenta Cena Sul com recursos do Banrisul, a celeridade na liberação dos recursos da Lei Paulo Gustavo (LPG), o trabalho imediato para retomada da programação culturalnas instituições da Sedac. Outras ações oportunizaram recursos diretamente a agentes culturais, como o apoio a microempreendedores individuais com o programa MEI RS Calamidade. Agora, estamos ampliando ainda mais, a partir desta parceria com o Sebrae, que tem expertise na condução e orientação às empresas para a construção de estratégias e planos de trabalho. O Sebraetec Supera Cultura vai além de um apoio financeiro ao produtor e empreendedor cultural: é uma oportunidade de crescimento e reorganização do seu negócio”, aponta a secretária de Estado da Cultura, Beatriz Araujo.
Para ter acesso, o agente ou empreendedor cultural precisa se inscrever no site do programa – sebrae.rs/sebraetecsuperaculturars. A partir disso, um consultor do Sebrae RS visitará o espaço físico da empresa ou projeto para avaliar os estragos causados pelos alagamentos, bem como a perda de materiais e estruturas que ainda não foram resolvidos.
Na ocasião, será realizado levantamento do que o negócio precisa consertar ou adquirir para voltar a operacionalizar o seu trabalho. O programa subsidiará, por exemplo, recuperação ou compra de equipamentos de som e luz, ferramentas, mobiliário e reparos na estrutura do espaço.
A partir das necessidades levantadas, o Sebraetec Supera Cultura ajudará o empreendedor a contratar serviços e comprar ou reparar os itens da empresa ou projeto. Ao final desses reparos, o Sebrae RS reembolsará parte dos custos, apoiando financeiramente no que falta para recuperação total do negócio. Além de um apoio financeiro, a iniciativa ajudará a fortalecer toda a cadeia produtiva cultural do Rio Grande do Sul, recuperando os negócios e movimentando serviços.
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