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Da Redação
Foi com um vídeo que o vice-presidente da Rede Brasileira de Cidades Inteligentes, Cláudio Nascimento, iniciou sua palestra no Palco 1 do Insight 2018. Na tela, as pessoas imitavam os comportamentos uma das outras dentro de um elevador. “Se identificaram?”, indagou. “Somos seres sociáveis replicadores”, respondeu à própria indagação.
Para Nascimento, o conceito que o mercado tenta impor de cidade inteligente está equivocado no Brasil. “Em primeiro lugar, não existe cidade burra, existe gestão burra. Vejo muita gente falando em empreendedorismo, startups, IoT e que não olha para o lado. Tem muita coisa para resolver bem perto. O pensamento pode ser global, mas ação tem de ser local. A tecnologia evoluiu para facilitar, não para nos tornar refém dela”, criticou. Ao mostrar um slide que continha uma foto de descartes, provocou a plateia, questionando-a sobre o que enxergavam para, em seguida, comprovar que a maioria das pessoas acha que resíduo é lixo. “Resíduo é dinheiro que ninguém sabe como ganhar”, disse.
O palestrante defendeu que cidade inteligente é aquela que conversa, e mostrou exemplos, como os próprios da carreira de gestor no estado de Pernambuco. Para ele, é preciso sentir, criar, partilhar. “Em Águeda, Portugal, o prefeito convocou artistas para conversar. Com a ideia de colocar sombrinhas coloridas em uma rua, milhares de pessoas foram atraídas. Sintra, também em Portugal, passou a ser visitada ao mostrar vestimentas antigas e apostar no turismo de charme. Aqui, transformamos uma área degradada de Recife – a Ilha do Recife Antigo – no Porto Digital – um cluster global de desenvolvimento tecnológico. Somos reconhecidos lá fora”, valoriza, ao lembrar de uma menção de Jerome Engel em Moscou, que incluiu a capital pernambucana entre as mais inovadoras do mundo.
Ao defender o ponto de vista, organizou a apresentação em quatro questionamentos:
– Em que cidade vamos viver daqui a 20 anos?
– Que planos e projetos revelam a alma da sua cidade?
– As leis garantem a alma de sua cidade?
– Como os investimentos estão transformando sua cidade?
“Se alguém me perguntar a alma de Olinda, eu vou falar, conheço a história da minha cidade. Temos que entender nossa origem e onde estamos. Não adianta colocar a culpa dos problemas na conta dos governantes. É preciso fazer pelo seu lugar”, defendeu Nascimento.
Nessa linha, o gestor enfatizou que, em nenhum momento, permitiu políticos e governos no conselho do Porto Digital, que hoje conta com mais de 300 empresas e cerca de 9 mil colaboradores. “Quando o trabalho é bom, o poder público procura. Estamos movimentando o PIB, eles se interessam e passam a respeitar”, revela.
Na parte final, alertou a não esperar por governo, e, sim, fazer. “Se eu tivesse assimilado o que a sociedade impõe, nem teria entrado na faculdade. A lógica de governo é políticas-processos-serviços e o cidadão pensa serviços-processos-políticas, isso talvez nunca se equalize. Não espere”, aconselha.
Como última mensagem, reafirmou: relação com cidade não é cabeça, é sentimento, é amor.
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