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Da Redação
A Couromoda deste ano mostrou que o setor calçadista está se recuperando, mas também que é preciso se renovar. Os números, apesar de discretos, foram positivos e o setor tem sim motivos para comemorar. O estande coletivo Estação Moda RS realizou R$ 6.935.119,00 em vendas. No que diz respeito à venda per capita, o valor ultrapassou a R$ 247.000,00, alta de 3,2% em relação à edição do ano passado, quando o montante foi de aproximadamente R$ 239.000,00.
Para o gestor de projetos do Sebrae RS Maico Fabiano Fernandes, “apesar de termos atingido os números, algumas empresas se destacaram bastante, batendo recordes de venda, e saíram muito motivadas. Por outro lado, tem aquelas que tiveram um resultado inferior, muito abaixo da média de vendas do coletivo. Agora, vamos tentar entender essa diferença e montar uma estratégia de marca, produto e de valor percebido, para reduzir essa disparidade”.
No estande coletivo também foram fechados 1.416 negócios, realizados 2.226 contato com compradores e 78 representantes foram contratados. Além disso, o espaço foi o responsável por vender itens para todas as regiões do País e fechar acordos de exportações para Itália, Equador, Dubai, Argentina, França, Costa Rica, Estados Unidos, Chile, Peru, Uruguai e Bolívia. “É inegável que a feira segue sendo um ambiente de network, que gera negócios e futuros negócios. Porém, o setor passa por sérias transformações na maneira de comercializar o produto porque a forma como o lojista está comprando mudou de um ano para cá”, lembra o gestor de projetos do Sebrae RS.
Este ano, foram 154.850 produtos comercializados no estande do RS, valor bem abaixo do registrado no ano passado, quando o estande coletivo vendeu 207 mil pares de calçados ou artefatos. Isso aconteceu porque o número de visitantes que circularam pelos corredores do Estação Moda RS foi menor e mostra a necessidade de os empresários pensarem em alternativas para vendas mais efetivas, criativas e que abranjam o ambiente digital, mas, ao mesmo tempo, também mostra que o estande comercializou produtos de maior valor agregado, estratégias que o Sebrae RS vem trabalhando nos últimos anos em seus projetos de desenvolvimento do setor .
A participação coletiva é resultado de uma parceria da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha (ACINH), Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (SDECT) e Sebrae RS, com apoio das prefeituras de Novo Hamburgo, Campo Bom e Sapiranga.
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