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Diagnóstico mostra Campo Bom como município pró-empreendedor

O trabalho do Sebrae RS foi apresentado pela economista Patrícia Palermo à administração municipal

atualizado em: 28/08/20

Da Redação

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A análise dos principais dados socioeconômicos de Campo Bom reunida no Diagnóstico Municipal foi apresentada à administração da cidade em evento online realizado nessa quinta-feira, 27 de agosto. O relatório é mais uma etapa do Programa Cidade Empreendedora e usa como base os dados do Perfil das Cidades Gaúchas, um estudo exclusivo elaborado pelo Sebrae RS que compila 45 indicadores dos 497 municípios do Estado.

“Quem conhece a cidade, os problemas e as necessidades são vocês. Estamos aqui para compartilhar os dados”, afirmou a economista Patrícia Palermo, responsável pelo Diagnóstico Municipal. A apresentação, que teve a participação da também economista Giovana Menegotto, contou com a presença online do gerente regional do Sebrae RS Marco Aurélio Copetti, da gerente de Políticas Públicas do Sebrae RS, Janaína Zago Medeiros, e da analista de Articulação Territorial do Sebrae RS, Paula Nicolini. “O Diagnóstico é um grande aliado do processo de gestão, para a correção de rumos que for necessária”, afirmou Copetti.

Diagnóstico mostra Campo Bom como município pró-empreendedor

O Diagnóstico Municipal mostrou que o Campo Bom teve um grande avanço nos indicadores do IDESE (Índice de Desenvolvimento Socioeconômico) puxado principalmente pela educação com a ampliação da cobertura da pré-escola e do ensino fundamental, o que faz com que figure entre os 10%  dos municípios que tem a melhor classificação nos anos finais deste nível de ensino. A rede municipal é que deu suporte para essa avaliação positiva. No entanto, nos anos finais de educação – ensino médio – ficou abaixo da média do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), o que pode ser explicado pelo fato de aí predominar a rede pública estadual.

“Quando se educa na idade certa, as pessoas têm mais condições de assimilar conhecimento, tecnologia, o que tem reflexo direto na produtividade e é isso que vai fazer as cidades crescerem de forma sustentável”, salientou Patrícia. Campo Bom tem uma configuração positiva e um caminho sedimentado para desenvolver a produtividade. O município tem um dos maiores PIBs (Produto Interno Bruto) do RS e o seu PIB per capita anual (R$ 43.365,00) aparece entre os municípios com maior PIB per capita no RS. É também um lugar propício à geração de trabalho para os jovens: 33,2% da força de trabalho formal têm entre 15 e 29 anos. O seu potencial de consumo urbano de R$ 1.814 milhões ocupa o 30º lugar neste ranking no RS, o que é significativo para atrair investimentos.

Entre os índices avaliados, foi destacado que a população do município cresceu 20,7% entre 2000 e 2018, percentual que é praticamente o dobro do verificado no RS. Além disso, a sua estrutura etária é peculiar com 19% de crianças, 72% de jovens e adultos e 9% de idosos.

A economista frisou que Campo Bom está entre os 25% dos municípios gaúchos com mais crianças em proporção à população, o que é relevante porque eles representam o futuro. “Campo Bom tem uma proporção boa de adultos jovens, pessoas potencialmente ativas, e um contingente importante de crianças”, observou. Ainda sobre a pirâmide etária, Campo Bom é o 15º município gaúcho com menor proporção de idosos, mas é um público que está crescendo e isto representa novos desafios na oferta de serviços de lazer e saúde, entre outros.

Desafios

A economista considerou que o potencial de crescimento deve ser melhor aproveitado principalmente pelo segmento de comércio e serviços. Campo Bom tem um ambiente favorável para geração de negócios e possui características de um município pró-empreendedor, com 92% das empresas registradas sendo de micro e pequeno portes. Mesmo com características estruturais favoráveis e propícias ao desenvolvimento, existem alguns desafios. O Diagnóstico Municipal mostra que de 2010 a 2017 o seu crescimento foi menor do que o do RS porque não contou com a locomotiva da agropecuária ao mesmo tempo em que o PIB da indústria sofreu muito nesse período.

A indústria abriga 51,8% do emprego formal e 27,5% da mão de obra formal está ligada à preparação de couros e calçados. O lado bom é a especialização desta mão de obra. Mas essa grande dependência faz com que o ciclo econômico do setor vire o ciclo econômico do próprio município. Por isto, Patrícia chamou a atenção para a importância da diversificação aproveitando esse conhecimento. Ela observou que a indústria calçadista ao assimilar tecnologia poderá dispensar os trabalhadores mais velhos – 45% tem mais de 40 anos – e é preciso pensar na recolocação dessas pessoas.

A solução potencial poderá ser promover o desenvolvimento do comércio e serviços, gerando novas oportunidades de emprego, já que 85,4% dos estabelecimentos tem até quatro empregados. Outro dado desafiador é que 22,1% dos vínculos formais estão concentrados em apenas 8% dos estabelecimentos, o que é considerado um risco porque as decisões dessas empresas impactam muito na dinâmica do município. O conselho é que a administração municipal seja próxima dessas empresas, conhecendo e entendendo suas demandas e vendo o que o município pode fazer por elas.

Diagnóstico mostra Campo Bom como município pró-empreendedor 1

Sobre o Cidade Empreendedora

O Programa Cidade Empreendedora é uma iniciativa inédita no Rio Grande do Sul para engajar gestores e servidores públicos na melhoria do ambiente de negócios e na promoção das políticas públicas para o apoio e fortalecimento do empreendedorismo nos municípios gaúchos, respeitando suas realidades. O programa tem como objetivo a transformação local, visando impulsionar o desenvolvimento econômico como um todo, com a potencialização e institucionalização de alguns capítulos da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa.

A iniciativa promove a implantação de políticas de desenvolvimento por meio de 10 eixos: os Priorizados: Liderança, Desburocratização, Compras Governamentais e Educação Empreendedora; e os Personalizados, que tratam dos temas: Plano de Desenvolvimento Econômico, Valorização das Empresas Locais, Fomento ao Crédito, Inovação, Turismo e Inspeção Municipal.

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