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Da Redação
Caxias do Sul – Como diminuir os custos de uma empresa e aumentar a produtividade? A Lupeme buscou no SEBRAE/RS um caminho para vencer esse desafio e o encontrou no projeto Promover a Competitividade das Indústrias da Serra Gaúcha. Em um ano, a metalúrgica de Caxias do Sul comemora a queda de 20% nos custos de produção e espera economizar ainda mais.
Por trás dos resultados obtidos pela Lupeme está o conceito de Lean Manufaturing, também chamado Sistema Toyota de Produção, uma filosofia de gestão que busca a redução de desperdícios. A solução não é nova, mas a ideia é mostrar que micro e pequenas empresas também podem utilizá-la. “Ao longo de um ano e meio, as participantes do programa fazem cursos e passam por consultorias para prepará-las para esse novo patamar de produção”, explica o gestor do projeto Promover a Competitividade das Indústrias da Serra Gaúcha, pelo SEBRAE/RS, Taisson Toigo. Uma dessas ferramentas, o mapeamento do fluxo de valor, permite identificar nos processos as etapas que agregam valor e eliminar ou diminuir custos das que não contribuem. “A ideia é seguir o sistema Kaisen, também um conceito importado da indústria japonesa, que está relacionado à busca da melhoria continua”, complementa Toigo.
A caxiense Lupeme buscou nessas ferramentas a receita para enxugar seus custos. Especializada na produção de peças de estamparia para o setor metalmecânico e moveleiro. “Conseguimos reduzir cerca de 20% dos custos de produção em um ano e a meta é alcançar um patamar de 30% de diminuição até o final de 2016”, revela Radamés Reche, gerente administrativo e um dos sócios da Lupeme. Além do ganho geral, a empresa conseguiu reduzir os tempos de processamento em 30%; os lotes de fabricação em 50% e a movimentação dos operadores em 40%; e alcançou uma economia de 30% com mão-de-obra.
Fundada em 1986 e com uma equipe de 11 funcionários, a pequena metalúrgica ganhou também proteção face à flutuação dos preços dos insumos. “As aquisições de matérias-primas estão mais caras e baixar custos garante a sustentabilidade da empresa”, observa Reche. A evolução só foi conquistada com a adesão dos colaboradores. “Eles também participaram dos treinamentos e estão envolvidos com o aperfeiçoamento profissional de cada um e do negócio como um todo”, destaca. Para o empresário, os avanços não devem parar no final do ano. “A solução não se encerra com a conclusão do projeto. Vamos sempre trabalhar com os pontos fracos, na busca de melhorias contínuas”, informa Reche, mostrando que já assimilou os conceitos da nova filosofia de produção adotada pela empresa.
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