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Alta tecnologia acessível aos pequenos negócios

Após visitação a Feira de Hannover 2017, SEBRAE RS poderá apresentar aos clientes gaúchos ainda mais possibilidades para o desenvolvimento de inovações locais

atualizado em: 15/05/17

Da Redação

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Grupo gaúcho que participou da edição 2017 da Hannover Messe (Foto: SEBRAE RS)

Grupo gaúcho que participou da edição 2017 da Hannover Messe (Foto: SEBRAE RS)

Porto Alegre – Os processos tecnológicos de micro ou pequenas indústrias podem ser tão sofisticados e inovadores quanto são na realidade das grandes empresas de categoria internacional. Ao contrário do que se imagina, nem sempre a condição para que isso aconteça está ligada a investimentos milionários. Essa foi uma das principais lições absorvidas por empreendedores gaúchos que estiveram, de 22 a 29 de abril, na Alemanha, como integrantes da Missão Empresarial realizada em parceria entre o SEBRAE RS e a FIERGS. A programação, que tinha como principal destino as visitações à Feira de Hannover, incluiu roteiros técnicos orientados a gigantes como Airbus, Claas e Weinig, esta última fornecedora de máquinas para o setor moveleiro.

A observação de que o acesso às novas tecnologias já é uma realidade, mesmo para as pequenas empresas, é um dos destaques que o coordenador de Projetos da Gerência Setorial da Indústria do SEBRAE RS, Fabiano Dallacorte, aponta como prioridade no radar da própria entidade e de empreendedores dispostos a se destacar em um mercado cada vez mais competitivo. “As micro e pequenas indústrias gaúchas são, na maioria, de perfil fornecedor de outras partes de uma cadeia produtiva. Quanto mais elas se adequarem a processos inovadores e oferecerem produtos de ponta, por exemplo, de automação e robótica, mais serão fundamentais para seus clientes”, indica ele. Contudo, estar atualizado tecnologicamente não significa, hoje, uma barreira intransponível de investimentos impossíveis. “Vimos e testamos equipamentos que cabem no orçamento”, confirma.

Nos próximos meses, adianta o coordenador, os conhecimentos vistos na Alemanha deverão ser compartilhados em alguns eventos a serem agendados. Entre os exemplos, Dallacorte explica sobre o impacto ocorrido durante uma das visitas guiadas em Hannover. “Presenciamos a demonstração de prototipagem em realidade virtual. Isso significa que um produto pode ser testado, medido, analisado sem que se precise construí-lo antes. A economia de custo e o acerto para a produção de peças matrizes é algo admirável”, resume.

Segundo ele, os empresários de micro e pequenas indústrias costumam ter a expectativa de que missões internacionais possam ser uma estratégia de conquista de mercados, mas a realidade é que se aprende muito mais do que se imagina. “Ao se deparar com novas tecnologias percebemos que, antes de buscar mais clientes, é preciso estar seguro sobre o que temos a oferecer. E em termos tecnológicos, ainda precisamos avançar em alguns conceitos, como a Indústria 4.0 – na qual a informatização faz parte dos processos produtivos e não somente dos administrativos”, ensina.

Para o diretor da Progere Desenhos Industriais, de Bento Gonçalves, Maicon Geremia, a impressionante eficácia dos equipamentos de realidade virtual podem representar um salto de qualidade. “São tão reais, de fato, que os testes em peças virtuais levam a relatórios de alta fidelidade. Não é mais necessário consumir tempo – e dinheiro – para os protótipos que costumamos desenvolver”, admite. A ideia, agora, é implantar isso localmente. A Progere atua com válvulas e equipamentos para o setor alimentício e químico, design de produtos de alta decoração, moldes de fundição, adaptações de reparos de equipamentos, móveis, borracha e plástico.

Inovação é constante e surge com hábitos

Também durante algumas visitações, viu-se que o investimento em inovação não é algo com roteiro de início, meio e fim, mas uma realidade cultural e constante. “A indústria Weinig, importante fornecedora de empresas do Rio Grande do Sul do setor de madeira e móveis, coloca 10% dos seus 500 funcionários exclusivamente dedicados à Pesquisa & Desenvolvimento. A Claas, uma das mais importantes fabricantes de peças e equipamentos para o agronegócio, destina de 10% a 16% de seu faturamento para P&D. E a Airbus direciona 1/3 dos funcionários para criação e inovação”, conta.

Para o diretor de pesquisa e desenvolvimento da Engeme, de Caxias do Sul, Everton Toigo, a feira impressiona não só pelo tamanho, mas pela qualidade do que os expositores estão demonstrando. “A manufatura informatizada e integrada na relação com os humanos é o que precisamos aprender”, destaca. Ele é o representante da pequena empresa e se inscreveu para a missão Hannover a partir do edital de apoio do SEBRAE RS. “Eu me impressionei na visita ao estande da Microsoft por ter visto de perto essa aproximação da gigante do software com o mundo industrial, algo que não estava na sua origem”, relata.

A Engeme Soluções Tecnológicas Ltda. foi fundada em 2005. Oferece soluções tecnológicas por meio de equipamentos didáticos para laboratórios de ensino, bem como atua nos segmentos de indústria, saneamento e energia. Um dos seus principais objetivos nessa viagem à Hannover foi explorar as soluções apresentadas sobre Indústria 4.0 e avaliar a viabilidade de implementação em seus produtos. “A presença de sensores eletrônicos em equipamentos pode representar segurança ao operador. Introduzir essa tecnologia em nossos produtos pode ser um diferencial”, cita Toigo.

Na visão de Dallarcorte, do SEBRAE RS, vale lembrar que, por mais que os alemães utilizem processos automatizados nas suas linhas de produção, identifica-se que o principal fator para a produtividade alta deles é o comportamento inerente do perfil alemão. “Na produção das grandes empresas que visitamos, vimos muitos processos artesanais nos quais o operador é responsável pelo seu desempenho. As relações entre a empresa e o funcionário são discutidas conforme a necessidade de ambos e a indústria apresenta claramente os pontos críticos do processo produtivo, para que o operador saiba que o seu desempenho influencia no desempenho geral do negócio”, conta.

Um exemplo foi na Airbus: “Por mais que seja uma gigante, a montagem do interior dos aviões é completamente artesanal. Para reduzir o desperdício, a empresa apresenta em cada posto de trabalho o custo das peças que serão utilizadas na montagem, para que o trabalhador saiba que, se ele extraviar alguma delas, o desempenho da empresa é afetado como um todo. Isso é uma atitude que qualquer pequena indústria pode utilizar para conscientizar o funcionário”, conclui.

  • Progere Desenhos Industriais – Bento Gonçalves

Atua no mercado desde 2009. A empresa tem experiência no desenvolvimento de produtos de diversas áreas de atuação da indústria, como válvulas e equipamentos para o setor alimentício e químico, design de produtos de alta decoração, moldes de fundição, adaptações de reparos de equipamentos, móveis, borracha e plástico. Busca novas soluções e ferramentas para agilizar, melhorar, aperfeiçoar e inovar no desenvolvimento de produtos.

  • Rlpasin Comércio e Representação – Bento Gonçalves

Suprir a indústria moveleira com produtos de alta qualidade sempre foi o foco da RLPASIN. Fundada em 1999, oferece a mais completa linha de produtos: maquinários alemães de última geração, fitas de bordo e pessoal treinado. Tudo isso faz um diferencial. A empresa participa ativamente de feiras e eventos em busca de novas tecnologias para aprimoramento constante. Procura conhecer mais sobre Indústria 4.0.

  • Mangueflex Mangueiras e Conexões Hidráulicas – Caxias do Sul

Estabelecida na cidade de Caxias do Sul (RS) e fundada no ano de 2004, a empresa conta com uma elevada gama de produtos para as linhas de hidráulica e pneumática no ramo agrícola, automotivo e industrial. Procura conhecer novos fornecedores na feira de Hannover.

  • Engeme Soluções Tecnológicas Ltda. – Caxias do Sul

Fundada em 2005, a Engeme oferece soluções tecnológicas através de equipamentos didáticos para laboratórios de ensino. A empresa atua nos segmentos de indústria, saneamento, energia e educação. Um dos seus principais objetivos na feira de Hannover é explorar as soluções apresentadas sobre Indústria 4.0 e avaliar a viabilidade de implementação em seus produtos.

  • Instrumentos para Laboratórios TR Ltda – Esteio

Fundada em 1985, a empresa fabrica instrumentos para controle de qualidade, testes e preparação de amostras no ramo alimentício e plástico. Busca contato comercial e tecnológico com empresas globais.

  • Incocil Ind Com – Porto Alegre

Localizada em Porto Alegre, RS e fundada em 2005, a Incocil fabrica cilindros hidráulicos para os mercados agrícola, industrial, rodoviário e especiais, sob demanda. Além disso, a empresa oferece serviço de brunimento para terceiros e manutenção em cilindros. A partir de sua visita na feira de Hannover, a empresa busca reduzir custos, aumento da lucratividade, melhoramento de processos, redução de Lead Time, melhora de relacionamento com clientes atuais e abertura novos mercados. A empresa também busca ideias inovadoras, que possam complementar seus produtos e também desenvolver novos produtos.

  • Serralheria Sippel Ltda – Santa Maria

Fundada em 2002, a Serralheria Sippel trabalha com a produção de grades, portões, portas, corrimãos, coberturas, cortinas automatizadas entre outros produtos fabricados em diversos e modernos modelos. Busca inovação para os produtos do mercado metalúrgico e tecnologias que ainda não são utilizadas no Brasil. A empresa visitou a feira em 2016.

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