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Da Redação
A partir de uma necessidade percebida no bairro onde reside, um grupo de estudantes teve uma ideia desafiadora: programar e desenvolver um robô coletor de resíduos. Entusiasmados com a ideia, ganharam o apoio da professora Alessandra da Silva Macedo. Nascia então, no Laboratório de Informática Educativa da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Afonso Gomes de Carvalho, em 2023, na cidade de Portão, na Grande Porto Alegre, o projeto de robótica denominado Pequenos Programadores que, no dia 24 de abril, conquistou a segunda colocação no Prêmio Educador Transformador, na categoria Ensino Fundamental – Séries Iniciais.
“Em Portão, há uma preocupação da comunidade com os arroios. Assim, observando a importância de desenvolver o pensamento computacional e percebendo o interesse das crianças por programação e prototipação de robôs, decidimos aliar a tecnologia, a educação e a preservação do meio ambiente. Assim, iniciamos esse projeto com o intuito de auxiliar na despoluição do Arroio Noque”, explica a professora.
Os alunos Arthur Spechtt Forquim Soares, Carlos Eduardo Gonçalves e Davi dos Santos da Rosa utilizaram o Scratch, linguagem de programação criada em 2007 pelo Media Lab do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts – EUA, na sigla em inglês). Após, elaboraram o design, desenharam em A4 e, em seguida, desenvolveram o projeto através da linguagem de programação. Por fim, partiram para a prototipação.
O Prêmio Educador Transformador é uma iniciativa do Sebrae Nacional, e o principal objetivo é identificar, valorizar e divulgar projetos educacionais transformadores, alinhados à Educação Empreendedora, que tenham sido implementados por professores em escolas públicas ou privadas de todo o país.
O Prêmio é um projeto educacional transformador, que busca apoiar o desenvolvimento de competências empreendedoras que possibilitem transformar o conhecimento e a experiência em valor para o indivíduo e para a coletividade.
O processo é composto por três etapas, sendo a primeira em âmbito estadual, onde foram escolhidos os projetos que representaram os 26 estados e o Distrito Federal, em cada uma das sete categorias do Prêmio.
A segunda etapa selecionou os projetos mais bem avaliados de cada categoria, em cada uma das cinco regiões do país, classificando-os para a final nacional, que é a última etapa da premiação.
“Os alunos aprenderam muito sobre robótica e desenvolvimento do pensamento computacional e lógico, de resolução de problemas. Deparamos-nos com algumas questões importantes como materiais que serão utilizados, qual mecanismo utilizar para fazer os “braços” ou garras se movimentarem e como não ser uma ameaça aos peixes durante o uso do robô. Pretendemos continuar o nosso trabalho realizando mais pesquisas sobre robótica, buscando apoio de empresas parceiras para construção de outros protótipos de robôs coletores eficazes. Também precisamos realizar testes que comprovem a funcionalidade do robô coletor”, concluiu a professora.
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