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Da Redação
Porto Alegre – A mulher assumiu de vez o seu lugar no mercado de trabalho. O Anuário das Mulheres Empreendedoras e Trabalhadoras em Micro e Pequenas Empresas, elaborado pelo SEBRAE em parceria com o Dieese, revela que o número de assalariadas no Estado passou de 57% em 2002 para 69,2% em 2012, entre o total de mulheres com ocupações. No mesmo período, o percentual de gaúchos assalariados passou de 54,7% para 61,8%.
Mas um dado nacional comprova uma realidade que parece universal, das trabalhadoras brasileiras às atrizes de Hollywood. Elas ganham menos. A remuneração média mensal nos empregos formais para as mulheres foi de R$ 1.382, em 2012, e de R$ 1.928 para os homens, no mesmo período. A desigualdade salarial, no entanto, é menor nas pequenas empresas. A diferença de salários entre os homens empregados nas empresas de maior porte e as mulheres é de 44,5%. Já nos pequenos negócios, essa diferença cai para 23,5%. “Em dez anos, o número de empregos para mulheres nas micro e pequenas empresas cresceu 93% contra 58% para os homens. E a remuneração média delas avançou 36%, três pontos percentuais acima dos valores oferecidos aos homens”, informa o presidente do SEBRAE, Luiz Barretto. Na última década, a desigualdade de remuneração entre homens e mulheres caiu três pontos percentuais nas micro e pequenas empresas ao mesmo tempo em que cresceu um pouco mais de um ponto percentual nas médias e grandes.
As mulheres também estão se tornando empreendedoras e gerando empregos. Em 2002, havia 63 mil empregadoras no Estado. Dez anos depois, o número chegava a 82 mil, um crescimento de 30%. No mesmo período, a quantidade de empregadores gaúchos caiu de 186 mil para 180 mil, 3,23% menos.
Outro dado interessante mostra que o número de Microempreendedoras Individuais no Rio Grande do Sul cresceu quase cinco vezes em três anos. Passou de 19.515 em 2010 para 96.872 em 2013.
Uma particularidade entre as gaúchas é que a opção pelo empreendedorismo chega mais tarde. A maior parte das mulheres empregadoras, 61,8%, tem entre 40 e 64 anos, bem acima da média nacional de 54,2% com a mesma faixa etária. O Estado só perde para o Tocantins, que ostenta a média de 63,6% de empregadoras com idade entre 40 e 64 anos.
No entanto, uma situação parece comum a todas brasileiras: as três jornadas de trabalho. No País, 91,9% das mulheres acumulam as atividades como empregadoras ou trabalhadoras por conta própria com os afazeres domésticos. Nesse quesito, o Rio Grande do Sul também se destaca. O número de mulheres que acumula tarefas em casa e em seus negócios chega a 94,4%, um dos mais altos percentuais do Brasil.
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