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Da Redação
Em meio a mais uma temporada marcada pela estiagem, produtores rurais gaúchos têm em comum a missão de enfrentar um ano desafiador. Para aqueles empreendedores de pequeno porte – os quais cumprem um papel de extrema relevância dentro das mais diferentes cadeias produtivas -, o cenário é de cautela e, claro, planejamento.
A preocupação com os custos de produção é o principal destaque para o agronegócio em 2023. Ao longo dos últimos anos, muitos segmentos essenciais para o setor sofreram significativos reajustes impulsionados pela variação de valor das commodities ou simplesmente pela lei da oferta e demanda que rege toda a precificação dos produtos. A herança trazida pelas dificuldades logísticas vinculadas à pandemia e o aumento mundial dos combustíveis e fertilizantes agravados pela guerra entre Ucrânia e Rússia configuram o principal gap produtivo de 2022 e com reflexos significativos na safra que inicia neste ano
Apesar da estimativa de aumento da safra brasileira, o mercado interno deverá seguir uma tendência de retração. E no que tange ao externo, os demais países devem ter a mesma performance. Com o cenário posto, a matemática é elementar: preços menores com custo mais alto implicam em menor rentabilidade e margens menores.
Frente aos desafios, tecnologia e pesquisa são as principais ferramentas estratégicas que podem impulsionar o crescimento em produtividade. Neste contexto, startups e agritechs estão desempenhando um papel fundamental na busca por soluções que melhorem a eficiência produtiva e reduzam impactos ao ambiente. Dentro deste tema podemos destacar as fazendas inteligentes, cada vez mais conectadas através de gestão de dados e de imagens, precisão por metro, digitalização, genética e nanotecnologia.
A sustentabilidade é outro conceito que significa oportunidade. No País, a economia circular é uma das chaves para se avançar em termos de eficiência produtiva. É neste sentido que ganham força os conceitos e princípios de sistemas regenerativos na produção, que possuem o compromisso de melhorar os resultados produtivos, ecológicos e sociais. E em se tratando de Brasil, entre muitas dúvidas no horizonte, resta a certeza que o agro não para e a busca por segurança alimentar precisa desta resiliência do campo.
André Bordignon – Analista de Competitividade Setorial do Sebrae RS
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