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Da Redação
Porto Alegre – Um novo olhar sobre o universo feminino está nascendo. Necessidades que até então eram pouco percebidas agora vem à tona de uma forma intensa. Viajar sozinha, por exemplo. Na semana passada, repercutiu mundialmente a carta “Ontem me mataram”, em memória das viajantes argentinas assassinadas no Equador. Mulheres também viajam sós ou acompanhadas de outras mulheres e isso não deveria causar estranhamento. Ao contrário. A empresária Greice Bauer, sócia da Companhia do Viajante, de São Leopoldo, já percebeu isso há algum tempo. “É comum senhoras de mais de 60 anos fazerem grupos para viagem. E está aumentando o número de mulheres da faixa dos 30 a 40 anos que querem viajar sozinhas ou com uma companhia feminina”, relata Greice.
A procura inspirou a empreendedora a lançar um novo serviço. “Criamos um grupo de WhatsApp para conectar mulheres interessadas em viajar sozinhas ou com outras com os mesmos interesses”, conta. São profissionais liberais, psicólogas, professoras, advogadas, jornalistas, com vontade de buscar novos destinos. A primeira viagem para Buenos Aires deve sair em breve e novos roteiros já estão sendo traçados. Mais que isso, um novo negócio pode surgir. “A ideia é montar um aplicativo como startup, o Free For Trip, para aproximar mulheres com perfis semelhantes, que desejem conhecer as mesmas cidades”, revela Greice.
Tradicionais empreendedoras, as mulheres têm se mantido em alta também nos novos negócios. Elas foram responsáveis por quase metade das empresas inauguradas em 2015, segundo dados do Global Entrepreneurship Monitor, levantamento elaborado pelo SEBRAE, Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP) e FGV. O estudo aponta ainda que o número de empreendedores no País está em expansão, chegando a 39,3% da população entre 18 e 64 anos, acima dos 34,4% registrados em 2014. “As mulheres têm conquistado cada vez mais espaço, tanto no mercado de trabalho quanto no mundo dos negócios, e isso deve-se muito a características como sensibilidade, afetividade e percepção aguçada”, ressalta o presidente do Conselho Deliberativo Estadual do SEBRAE/RS, Carlos Sperotto. Para ele, como as mulheres geralmente são mais estudiosas e dedicadas, acabam conquistando as novas oportunidades. “No SEBRAE/RS, por exemplo, temos a supremacia feminina. Cerca de 60% dos funcionários são do sexo feminino”, acrescenta Sperotto.
E é na porta do SEBRAE que a maioria desses empresários (66,2%) bate quando precisa de apoio. Foi o que fez Greice Bauer, em busca de novas oportunidades para seu negócio, e é também a opção de Denise Ferreira Oliveira, sócia da Charlie Brown Car, de Esteio. Em comum, além da ajuda do SEBRAE/RS, ambas colocam em prática um olhar diferente sobre a mulher real.
A oficina mecânica de Denise faz todo tipo de serviço para carros, cuida da chapeação, parte elétrica, película, som automotivo, troca de filtro, entre outros. O negócio existe há 20 anos, mas a empreendedora vem percebendo o crescimento do número de mulheres interessadas nesse tipo de atividade. “Elas chegam e procuram pelo meu atendimento. Elas confiam no meu trabalho porque explico tudo detalhadamente”, avisa Denise. A atuação até educativa da proprietária da oficina vem conquistando uma clientela fiel. “Estamos sempre lotados e 10% dos clientes já são mulheres que trazem seus carros pessoalmente”, informa a empresária.
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