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Da Redação
Esteio – Produção com matéria-prima de qualidade e marketing precisam andar juntas, de acordo com Renata De Paoli, da Curadoria do Queijo (Minas Gerais), Eduardo Almeida, do Rancho das Cabras (Taquara) e Daniel Cichelero, da Granja Cichelero (Carlos Barbosa). O trio participou do painel Mercado do Queijo na manhã de quinta-feira, 31 de agosto, no Salão do Empreendedor.
No Estado, segundo o IBGE, foram produzidos mais de 12 milhões de litros de leite por dia em 2015, totalizando 4,68 bilhões de litros no ano. Segundo Daniel Cichelero, produtor de queijo em Carlos Barbosa, o cuidado com a matéria-prima é fundamental para que esses números continuem crescendo. “É preciso fazer uma seleção genética dos animais para que o leite seja de alta qualidade”, afirma. “A agricultura familiar precisa investir nesse ponto. ” Na propriedade de Cichelero são produzidos seis tipos de queijos temperados, além dos tipos minas frescal, coalho, parmesão, prato e ricota, que é produzida por meio do soro do leite e pode ser encontrada também temperada.
Tido como vilão por muitos, o marketing foi uma das pautas do painel. Renata de Paoli, da Curadoria do Queijo de Minas Gerais, apresentou, em uma fala dinâmica e simples, alguns pontos importantes para que o marketing se torne o grande parceiro dos produtores. “O próprio processo de maturação utilizado já pode ser uma ótima estratégia de marketing. Não existe caro ou barato. Existe má estratégia”, ressalta. Inovação, autenticidade, tecnologia e sustentabilidade são alguns pontos que podem fazer a diferença na hora de ofertar o produto. Ao ser questionada sobre a produção de queijo colonial no Estado e como podemos utilizar os processos de Mina Gerais como exemplo, Renata sugere: “Espelhem-se nos erros que Minas Gerais cometeu, para que não ocorram por aqui, e estudem mais o queijo colonial.”
Salão do Empreendedor
O Salão do Empreendedor é uma iniciativa da FARSUL, do SENAR-RS e do SEBRAE/RS, através do programa Juntos para Competir, com parceria da Fecomércio/Senac-RS, SENAI-RS e apoio da Embrapa por meio das unidades Pecuária Sul, Uva e Vinho e Clima Temperado. Nesta edição da Expointer, considerada uma das principais feiras do setor agropecuário na América Latina, o Salão do Empreendedor tem sua programação orientada a partir dos sete segmentos selecionados por seu potencial de desenvolvimento no Rio Grande do Sul: Apicultura, Horticultura, Olivicultura, Ovinocultura, Pecuária de Corte, Leite e Vitivinicultura. Neste ano, todo conteúdo, atividades e atrações interativas proporcionados pelo Salão do Empreendedor estão relacionadas à ideia de mostrar as principais cadeias produtivas do Rio Grande do Sul com a perspectiva ‘do campo à mesa’. Dessa forma, o público conseguirá perceber a conexão do que é fornecido pelos produtores rurais, passando pelos meios de processamento até a oferta ao consumidor.
Com a inclusão da Fecomércio/Senac-RS, do Senai-RS e da Embrapa (apoio) ao grupo de entidades responsáveis pela organização do espaço e das atividades, o Salão torna-se mais completo. “A grande ideia é mostrar como se faz e o que está envolvido na produção de itens do dia a dia – detalhando cuidados, técnicas e tecnologia – e, claro, além disso, gerar oportunidades de negócios”, diz o presidente do Sistema Farsul e do Conselho Deliberativo Estadual do SEBRAE/RS, Carlos Rivaci Sperotto.
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