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Da Redação
Diversão e business. Assim pode ser resumida a feira que é uma das maiores do segmento de games em todo mundo. A Gamescom, realizada de 21 a 25 de agosto, em Colônia, também serviu de vitrine para os desenvolvedores de jogos digitais brasileiros e gaúchos. O estande coletivo Brazil Games, com 17 empresas, atraiu interessados de todo mundo. Os representantes do Rio Grande do Sul também saem do evento com um saldo positivo de aprendizado e boas perspectivas de negócios. O espaço integrado do País na feira é uma promoção da Associação Brasileira dos Desenvolvedores de Jogos Digitais (Abragames). Os empreendimentos gaúchos participantes tiveram apoio do Governo do Estado e do Sebrae RS.
Encontro vai até amanhã, dia 25.
A feira, aberta ao público em geral, tem foco também promover encontros e reuniões de negócios nos três primeiros dias. O gerente de Indústria, Comércio e Serviços do Sebrae RS, Fábio Krieger, que acompanhou a missão, conta que os empresários gaúchos conseguiram realizar bons negócios na Gamescom. “Em média, eles fizeram dez reuniões diárias com empresas interessadas”, informa. O segmento mostrou sua força ao longo do evento. “A paixão por jogos digitais expressada nos aficionados de todas as idades e em grupos como o cosplay, com pessoas vestidas de personagens, movimentam um mercado transversal, que passam por itens como peças de carro, cadeira, iluminação e toda a espécie de gifts associados aos games”; detalha Krieger.
A Gamescom é organizada em 11 pavilhões voltados para entretenimento. E os espaços mostraram que a realidade se confunde com o virtual e as pessoas querem vivenciar o universo gamer em todas as dimensões. “Os jogos envolvem paixão e movimentam as pessoas. Mas vai além da diversão. Quem foi ao evento estava realmente interessado em efetivar ações e negócios entre empresas”, analisa o gerente.
Gaúchos na vitrine
O evento também rendeu prêmios. A Aquaris Games Studio, de Porto Alegre, que desenvolve jogos como o Horizon Chase, que relembra os clássicos games de corrida, foi a segunda colocada no Big Indie Pitch, que promove pitches entre as produtoras independentes presentes na feira. Outro destaque foi a Loomiarts, um estúdio de desenvolvimento de jogos independentes que prepara seu primeiro projeto, o Esquadrão 51, elaborado com estética de ficção científica dos anos 50, em parceria com a Fehorama Filmes, a Kiko Ferraz Studios e a Abóbora Filmes. Os empreendedores comemoram os resultados e a perspectiva de novas possibilidades de negócios e produtos associados ao game.
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