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Da Redação
Portão – Produzir mais com menos e ainda preservar o meio ambiente. A receita da gestão sustentável foi descoberta pela EcoEspuma, fabricantes de colchões localizada no município de Portão, no Vale do Sinos, e levou a um aumento de 30% de rentabilidade e a uma redução de 20% dos custos de produção. O caminho para aliar preocupação ambiental e economia ganhou força com a orientação do Programa ALI – Agentes Locais da Inovação, uma iniciativa do SEBRAE/RS e do CNPq, que leva acompanhamento gratuito e especializado a empresas de pequeno porte de todo País.
A gestora do Programa ALI no SEBRAE/RS, Michele Seleri, destaca que os conhecimentos adquiridos pelos empresários em diversas oportunidades criadas pelo SEBRAE/RS são convertidos em impactos positivos econômico-financeiros. No caso específico do Programa ALI, o trabalho tem o objetivo de oferecer uma orientação proativa, especializada e gratuita. “O agente local de inovação diagnostica a empresa e elabora planos de trabalho para promover a prática continuada de ações de inovação”, explica.
O empresário Fabrício Pinheiro da Silva, diretor da EcoEspuma, relata que a empresa já tinha como norte a preocupação com questões ambientais e seu impacto na vida da comunidade. “O cuidado com o descarte de resíduos e a reutilização de espumas transformando-as em aglomerados fazia parte das nossas práticas”, conta. Mas o processo foi alterado para permitir melhor rentabilidade. “Antes comprávamos os resíduos, hoje eles são recebidos de indústrias geradoras, sem nenhum custo para a EcoEspuma”, ressalta o empresário.
Parcerias sustentáveis
Um exemplo recente dessa nova equação foi obtido a partir de uma parceria com a Bettanin, líder do mercado de produtos de limpeza doméstica. Com a participação na Feira Internacional de Tecnologia para o Meio Ambiente, sugerida pelo Agente Local da Inovação, nasceu esse acordo que é útil para os dois empreendimentos. “A Bettanin enfrentava um problema com o alto índice de resíduos das esponjas amarelas com fibra verde (esponjas utilizadas para lavar louça), gerando 10 toneladas/mês deste material, que eram encaminhados a aterros sanitários”, descreve o agente Rubem José Assis da Silveira Junior. “A parceria com a Ecoespuma permitirá reaproveitar esse resíduo para a fabricação de aglomerados e colchões. A cada 10 toneladas de resíduos, é possível fabricar 100 blocos de aglomerados. E com cada bloco é possível fazer até seis colchões para casal ou oito colchões para solteiros”, contabiliza o agente.
Outra fornecedora de resíduos para a Ecoespuma é a General Motors. Com a crise, a montadora interrompeu a produção do veículo Celta e destinou 50 toneladas de MDI e Poliol (matérias-primas básicas para a fabricação das espumas) para a indústria de colchões de Portão. Os produtos armazenados em toneis serão utilizados pela Ecoespuma e os toneis serão revendidos para a Bressan, de Canoas (RS), que irá reaproveitar o material para produzir tambores. “Com as ações de reaproveitamento, 500 toneladas de resíduos deixarão de ir para aterros sanitários anualmente”, orgulha-se o empresário Fabrício Pinheiro da Silva.
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