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Pequenas indústrias apontam crescimento em 2015

atualizado em: 07/12/15

Da Redação

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Boa gestão de recursos financeiros e humanos fizeram a diferença para três empresas da região Vales do Sinos, Caí e Paranhana

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Süss Haus terá crescimento de 12% em 2015 (Foto: Divulgação)

Mesmo que o discurso empresarial, às vezes, pareça preparado por uma estratégia de construção de imagem e marketing, alguns fatos observados em resultados de trabalho de planejamento e gestão não podem ser contestados. A Regional Vales do Sinos, Caí e Paranhana do SEBRAE/RS fez o exercício de verificar, junto aos pequenos negócios que atende na região, como está o desempenho diante do cenário de crise econômica e política no Brasil. Pois o levantamento comprovou que há, sim, bons exemplos que merecem ser destacados. As micro e pequenas empresas concentradas em executar seus planejamentos estão conseguindo superar a crise e apresentar perspectivas muito além de um simples “vamos sobreviver’.

De acordo com o gestor de projetos do SEBRAE/RS, Junior Utzig, é interessante observar que, mesmo de perfis e segmentos diferentes de atuação, as micro e pequenas empresas que desenvolvem uma certa disciplina de trabalho, aprendizado, processos de qualidade e cuidados na gestão de recursos financeiros e humanos, conseguem apresentar resultados concretos e não apenas projeções. “O que surpreende não é apenas uma comprovação de que a crise econômica não está causando tantos prejuízos, mas, para alguns, ela significa uma necessidade de alterar visões, planos, metas que acabam se mostrando até muito melhores do que antes”, comenta Utzig.

Um desses exemplos de planejamento bem executado vem da cidade de Morro Reuter. A fábrica de biscoitos e waffers, que assina seus pacotes como “O doce sabor da Serra Gaúcha”, a Süss Haus, terá um crescimento esse ano de 12% de faturamento e também produção. Mais do que isso: em pleno canteiro de obras de ampliação da fábrica e já com máquinas novas adquiridas, conseguirá iniciar janeiro de 2016 com aumento da capacidade produtiva. “Esse crescimento está sendo gestado há meses e por conta de que não estamos conseguindo atender todos os pedidos dos clientes”, empolga-se o diretor Gabriel Utzig. Os clientes da Süss Hauss são redes de supermercados de todo o Rio Grande do Sul e de vários portes, além de três importantes redes de varejo no Estado do Mato Grosso.

A questão da crise econômica é relevante nesse contexto da marca de biscoitos porque foi ela quem abriu o caminho de buscar mais clientes. “Quando o cenário começou a ficar ruim, percebemos que os clientes diminuíram os pedidos. Então, fomos em busca de conquistar novos clientes que deu o equilíbrio para a produção não diminuir”, conta o empreendedor. Além disso, junto ao SEBRAE/RS, foram realizadas algumas capacitações que deram melhor visão sobre controle de compras, estoques, atendimento aos clientes e melhoria nos processos internos, hoje, realizados por 30 funcionários para uma linha de 28 itens diferentes de biscoitos, waffers, petiscos, etc. “A área de alimentos é impactada pela crise, mas não tanto como outras. O consumidor até diminui a compra, mas não totalmente. Temos produtos que variam de preço entre R$ 2,50 e R$ 7,50. Ou seja, conseguimos nos manter pela variedade”, encerra Utzig.

Uma beleza de mercado

Na fábrica B&F Cosméticos, de Novo Hamburgo, a ideia de que foi o bom planejamento que gerou uma certa segurança para enfrentar esses meses de crise econômica também é a principal resposta que justifica alguns resultados. “Trabalhamos com o número de 30% de crescimento em 2016 sobre 2015 e a real perspectiva de que, em 2017, faremos nossa estreia com exportações”, conta o diretor-executivo, Alex Borges. A microempresa é especializada no segmento capilar de cosméticos. Criada em 2008, hoje possui 60% de sua produção com marca própria e 40% com marcas terceirizadas para outras empresas. “Em relação ao faturamento, devido à diversificação conseguida, vamos ter 20% de crescimento em 2015 sobre 2014. Além disso, aplicamos boa parte dos recursos em ampliação, passando de 150 metros na fábrica para 350 metros”, revela o empresário.

Com a ampliação, a capacidade produtiva da B&F subiu de 6 mil kg ao mês para 16 mil kg ao mês. “Acontece também que houve, junto com as ampliações, uma melhora no mix de produtos da marca própria. Participamos de eventos e feiras especializadas e melhoramos os relacionamentos com clientes, oferecendo melhores serviços de informação, pesquisa e desenvolvimento para gerar fidelidade e confiança”, argumenta o empreendedor. A rota para as exportações está em desenvolvimento. “Junto ao SEBRAE/RS, tivemos o encaminhamento para a estruturação das necessidades dessa área de negócios. Nos inscrevemos no Peiex, Projeto Extensão Industrial Exportadora, promovido pela Agência de Promoção das Exportações (Apex), do Governo Federal. Teremos ainda todo o ano de 2016 para estudar os processos de prospecção de mercados e questões de acordos comerciais, etc.”, projeta Borges.

E, também, na área de cosméticos para cabelos a MHPro, de Estância de Velha, confirma a boa fase à despeito da crise econômica. A diretora, Graziela Fleck, ressalta que há meses afirmou aos colaboradores da empresa: “Nós resolvemos não participar da crise”. Ela e sua equipe, hoje, dão conta da marca que tem apenas quatro anos no mercado, mas que já representa um grupo importante de pequenas empresas bem- sucedidas. “O modelo do negócio está focado em ser parceiro dos clientes. Assim, nós ajudamos os salões de beleza a também planejar questões como estoque e vendas. Com a crise, as consumidoras até diminuem a quantidade de idas ao cabeleireiro, mas não deixam de fazer manutenção e é por isso que nossos produtos são opções de vendas”, explica.

A MHPro montou, também, um centro de treinamento com 70 posições para cursos e capacitações. “Fica em Estância Velha mesmo. Nesse local, nos aproximamos ainda mais dos clientes com nossa postura de ensinar, ajudar, treinar e, assim, qualificar os profissionais que cuidam da beleza. Afinal, é um mercado em expansão no Brasil há alguns anos”, conclui Graziela

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