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Da Redação
Uma fotografia rica e atualizada de um mercado efervescente e cheio de oportunidades. Com essa simples definição, o estudo “RS Tech 2023: As startups do ecossistema de inovação gaúcho” promete ser uma das mais importantes ferramentas estratégicas que, a partir de agora, irá orientar os diferentes atores do segmento na construção de políticas públicas alinhadas com as necessidades do setor.
Lançada em setembro, em Porto Alegre, a pesquisa é uma entrega do Governo do Rio Grande do Sul – por meio da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict) e da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG) – e do Instituto Caldeira; e conta com apoio da Rede Gaúcha de Ambientes de Inovação (Reginp), da Associação Gaúcha de Startups (AGS), do South Summit Brazil e do SebraeX – marca de inovação do Sebrae RS.
A pesquisa traça um mapeamento do segmento de startups do Estado, com dados sobre o perfil das empresas e de seus líderes, nível de maturação dos negócios, principais desafios, entre outras oportunidades. As informações reunidas no RS Tech complementam e dão mais robustez a uma prévia do estudo, apresentado em março deste ano, durante a programação do South Summit Brazil, realizado na Capital.
“O RS vive um momento de ascensão e está atualmente entre os melhores ecossistemas de inovação do Brasil. Esse é um projeto que simboliza muito o nosso trabalho, pois sua essência está no caráter colaborativo e na sinergia entre os muitos atores envolvidos”, avalia o analista de inovação do Sebrae RS, Alcir Meyer. Além de investir e promover diversos projetos no segmento, a organização figura entre os hub de conhecimento mais frequentemente buscados pelas startups, ao lado de universidades, instituições de ensino superior e parques tecnológicos
Perfil das startups gaúchas
– 68% atuam em um dos 10 segmentos de mercado mais citados (Health Tech, Ag Tech, Gestão de Negócios, Ed Tech, Retail Tech, Serviços, Bio Tech, Real Estate/Construtech, Green Tech, Food Tech);
– 78% foram fundadas nos últimos 5 anos;
– 50% estão na fase de pré-operação (ideação, validação e operação inicial) + 50% estão em operação (operação, tração, scale up);
– 46% realizaram o primeiro faturamento antes de completar 6 meses, mas 23% ainda não tiveram o primeiro faturamento;
– 64% apresentam crescimento de faturamento superior a 20% ao ano;
– 44% têm equipe com 6 ou mais funcionários;
– 54% contam com mestres ou doutores na equipe;
– 85% atuam no desenvolvimento de tecnologias estratégicas para o RS
Setores mais citados: software e hardware; computação em nuvem; inteligência artificial; dispositivos web e comunicação; internet das coisas (IoT); manufatura padrão avançada; biotecnologia;
– 83% buscaram conhecimento com algum ator do ecossistema gaúcho de inovação – (universidades e instituições de ensino superior; parques tecnológicos; outras startups; organizações do sistema “S”; hubs de inovação).
– 75% vendem para além do RS
– 25% já fizeram uma transação internacional.
Os dados completos da pesquisa podem ser acessados em https://sict.rs.gov.br/governo-do-estado-e-instituto-caldeira-apresentam-estudo-sobre-ecossistema-gaucho-de-startups.
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