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Da Redação
Porto Alegre – A pesquisa Financiamento dos Pequenos Negócios, realizada pelo SEBRAE Nacional, aponta que ainda existe uma grande barreira para que micro e pequenas empresas (MPEs) solicitem empréstimo. De acordo com os dados, também subdivididos por Estado, mais de 80% dos empreendimentos não solicitam crédito bancário, número que aumentou 10% com relação ao ano anterior. No Rio Grande do Sul, apenas 14% dos empresários entrevistados solicitaram financiamento nos últimos seis meses. Esses e outros dados apontam a realidade de quem pretende abrir ou expandir os negócios.
A entidade ouviu 6.886 empreendedores em todo o País por meio de questionários aplicados via contato telefônico, nos meses de agosto e setembro. Entre os resultados gerais, 47% dos entrevistados afirmam que a redução da taxa de juros seria a melhor solução para um financiamento ser efetivado. Na sequência, 27% apontam que a redução da burocracia seria o melhor atrativo. Como alternativa para suprir investimentos não relizados, os empreendedores negociam prazos com fornecedores (52%), usam cheque pré-datado (27%) ou especial (20%) e cartão de crédito empresarial (21%). A pesquisa mostrou, também, que 22% não estão utilizando nenhum tipo de financiamento.
No Rio Grande do Sul, os dados revelam que 14% dos empreendedores tentaram realizar um financiamento nos últimos seis meses. A técnica da Gerência de Gestão Estratégica do SEBRAE/RS Andreia Cristine Gratsch Nascimento ressalta que “eles estão reticentes em buscar capital de terceiros”. Entre os que buscaram crédito, o destino do valor solicitado seria para capital de giro (42%). “Em alguns casos colocam investimento próprios, mas não estão conseguindo gerar recursos para operar. Por outro lado, 37% procuraram financiamento para investir em compra de máquinas e equipamentos”, informa a técnica. Reforma ou ampliação (29%), refinanciamento de dívida (24%), compra de mercadorias (18%) e desenvolvimento de novo produto (3%) também foram apontados na pesquisa.
Para os gaúchos, a taxa de juros também responde pela maior dificuldade em conseguir realizar uma transação com instituições de crédito (55%). Falta de garantias reais (16%), de avalista (8%) e da documentação exigida (2%) seguem atrás. No entanto, 26% não apontou nenhuma dificuldade. “Os valores solicitados ficaram em torno de R$ 27 mil e, nos casos em que um empréstimo é concedido, o valor final atinge em média R$ 23 mil”, disse Andréia. Para a técnica, essa pesquisa é importante para o SEBRAE “identificar pontos que podem ser trabalhados no acesso ao crédito e para as instituições financeiras observarem as necessidades do público que atende”.
A pesquisa completa pode ser acessada aqui.
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