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Pesquisa revela sutil melhora no impacto negativo da crise nos pequenos negócios

Monitoramento semanal do Sebrae RS serve também para redirecionar atuação da organização junto aos empreendedores

atualizado em: 21/04/20

Da Redação

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A segunda edição do Monitoramento dos Pequenos Negócios na Crise, realizado pelo Sebrae RS no período de 12 a 18 de abril, verificou que, apesar de ainda elevados, os números indicam uma redução do impacto negativo sentido pelos pequenos negócios, tendo em vista a crise causada pelo coronavírus. O índice, que era de 75% na primeira semana analisada (03 a 11 de abril), baixou para 71%. Neste universo, mais de 70% dos pequenos negócios que sinalizaram estarem sendo afetados negativamente pela pandemia, encontram-se nos segmentos de indústria e prestação de serviços.

Pesquisa revela sutil melhora no impacto negativo da crise nos pequenos negócios

Para o diretor-superintendente do Sebrae RS, André Vanoni de Godoy, essa leve redução no índice do impacto negativo da crise, apontada pelas empresas pesquisadas, pode ter relação com o trabalho de apoio e orientação que vem sendo realizado pelo Sebrae e por uma série de outras organizações, entidades e grandes empresas. “Desde o início temos colocado nosso time de especialistas à disposição dos empreendedores. Mesmo de forma remota, cerca de 120 colaboradores têm entrado em contato com os proprietários de pequenos negócios para ouvir suas necessidades e orientar no sentido de manterem suas empresas em funcionamento. Também temos disponibilizado diariamente conteúdos e soluções específicas na nossa página www.sebraers.com.br/coronavirus.
Além disso, segundo Godoy, a flexibilização das regras que permite a reabertura das empresas em alguns municípios gaúchos, também pode ter interferido neste resultado um pouco mais positivo. “O próprio estudo mostra que houve redução no índice de negócios que fecharam temporariamente em razão da quarentena imposta pelo governo, passando de 51% para 48%”.

Outro ponto destacado pelo dirigente tem relação com a capacidade inovadora dos empreendedores. “Sabemos que muitas empresas, nesses últimos dias, têm readequado seus modelos negócios, passando a atender outro público-alvo, encontrando novas formas de entregar seus produtos, a exemplo do delivery, e utilizando plataformas de vendas online. Passado o primeiro impacto, é hora de agir e muitos empreendedores têm encontrado, mesmo na crise, outras oportunidades”, ressalta o diretor.

Mais uma sutil melhora apontada pela pesquisa refere-se ao percentual de negócios afetados positivamente com a crise, passando de 16% para 20%, com destaque para as empresas do setor de comércio. Mais da metade, 54%, dos que não foram afetados pela crise atuam no agronegócio.
No entanto, a percepção dos empresários sobre o comportamento do faturamento teve pequena alteração de uma semana para outra. A grande maioria, 86%, informam que houve redução no faturamento, enquanto na pesquisa anterior eram 90%. E para 67% dos entrevistados, a queda foi superior a 50%. Os mais afetados são da indústria e serviços. Entre os que indicaram que houve aumento de faturamento, 37% apontam crescimento entre 11% e 20%.
Para os próximos 30 dias, a perspectiva dos empreendedores está mais otimista, pois 31% pretendem reposicionar a atividade, enquanto na semana anterior eram 29%. Já 38% pretendem manter-se no mercado e 4% admitem expandir a atuação. Mas para 20% a expectativa é de redução enquanto 7% revelam que podem encerrar os negócios.

Renegociação
O Monitoramento dos Pequenos Negócios mostra que houve um aumento no movimento de renegociações, passando de 34% para 47% dos empreendedores entrevistados. A opção de conceder férias coletivas também teve um acréscimo de 11 pontos percentuais, ficando em 33%.
O levantamento também constatou que as principais necessidades neste momento ainda são as mesmas e reforçadas no item capital de giro, que teve uma elevação de 5% e agora é apontado por 55% dos empreendedores. Outras necessidades são: isenção de impostos e taxas (47%), carência para pagamento de impostos e taxas (34%), alternativas para diversificar produtos e serviços (32%), carência para pagamento de fornecedores (28%), adequação de custos (23%), orientação sobre finanças (17%) e orientações sobre assuntos trabalhistas (10%).

Sobre o estudo

O levantamento é feito semanalmente a partir de entrevistas com clientes que tiveram relacionamento com a organização durante o período. O objetivo é orientar e redirecionar a atuação da organização para ofertar produtos e serviços apontados como mais necessários aos empreendedores neste momento

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