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Da Redação
Pinhal da Serra – Os últimos anos foram de grande importância para os produtores rurais do município de Pinhal da Serra. Com apoio do Programa Juntos para Competir (FARSUL, SENAR/RS e SEBRAE RS) empreendedores dedicados à bovinocultura de corte tiveram crescimento produtivo, aumentando os indicadores da cidade. Um desses criadores é Francisco Gilberto D’Ávila, do sítio Rincão do Boi, que ajustou o planejamento de produção e hoje está acima da média do Estado.
O técnico da Regional Serra Gaúcha do SEBRAE RS Claiton Mota Velho destaca que o produtor passou por diversas consultorias. “Os processos produtivos e gerenciais da propriedade mudaram, especialmente no planejamento. Foi ajustada a questão financeira, por exemplo, e o mais importante: o manejo nutricional correto dos animais”, disse, o que foi um ponto decisivo para intensificar a produção.
Francisco Gilberto D’Ávila trabalhava como chefe de armazém em uma cooperativa de grãos, experiência que carrega desde os 15 anos, e conforme conta, o trabalho com bovinocultura de corte começou quase como um hobby. “Não tinha nenhum conhecimento, e comecei com poucas cabeças de gado em 2010. Com o tempo vi que informação é fundamental, e fui me aperfeiçoando”, relata. D’Ávila integrou, mais tarde, o projeto estimulado na região pelo programa Juntos para Competir, que tem como objetivo fortalecer o setor por meio da melhoria da gestão nas propriedades, com foco na rentabilidade e sustentabilidade.
Com uma área de 15 hectares, o produtor adquire os animais para o processo de terminação, ou seja, prepará-los até o peso ideal para o abate. “Inicialmente eu comprava os terneiros e fazia o boi gordo, mas era um processo que demorava entre 10 e 12 meses. Ao priorizar uma idade de compra maior, o tempo caiu para três ou quatro meses até enviar aos frigoríficos”, relata. Em 2015 foram 90 animais comercializados, no ano seguinte o número chegou a 130. Com isso alcançou a média foi de 1.200kg de carne por hectare ao ano. Em nível estadual, a média de produção é de aproximadamente 70kg. A meta do sítio é alcançar 2.000 kg até 2020.
Participar do projeto auxiliou, ainda, na questão de alimentação, enfatizando a relação entre proteína e energia, e o cuidado com o pasto. “Atualmente são 3,5 hectares irrigados, e o restante trabalho com silagem de milho e pastagem cultivada”, disse o proprietário. Ele enfatiza que, para progredir, existem dois fatores fundamentais. “É preciso gostar do que se faz e, especialmente, buscar sempre mais informação e encontrar novas tecnologias”, finaliza.
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