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Da Redação
Iniciado em julho deste ano, o projeto “Unidades Demonstrativas Fronteira Sul” ajudará produtores rurais da região a aumentar a produtividade, melhorar a gestão e tornar os negócios mais competitivos. Para isso, transformará 23 propriedades em unidades modelo, que servirão como exemplo das práticas que devem ser multiplicadas em todos os municípios.
A iniciativa faz parte do programa Juntos Para Competir, desenvolvido por Farsul, Senar-RS e Sebrae RS. “A produtividade média de carne é de 70 kg por hectare na região, mas pode chegar até 1.000 kg, com a intensificação da produção e introdução de tecnologias. Já em relação ao leite, a produtividade é de oito litros diários por vaca, quando pode chegar a 30 litros ou mais”, afirma o gestor do projeto pelo Sebrae RS, Jose Thiago Cardoso Carneiro.
Para selecionar as propriedades, o projeto montou comitês técnicos interinstitucionais nos municípios da Fronteira Oeste, Campanha e Sul do Estado, região chamada de Fronteira Sul. Esses grupos contam com a participação de entidades como Emater, Embrapa, Unipampa, secretarias municipais de agricultura e sindicatos rurais. “Líderes dessas instituições nas cidades escolheram as propriedades que serviriam como unidades demonstrativas com base nos modelos que mais se repetem nos municípios para poder representar bem a maioria das unidades”, explica Carneiro.

As propriedades escolhidas, espalhadas por 17 municípios, trabalham com pelo menos um dos quatro modelos de negócio que representam a matriz produtiva da região: bovino de corte, bovino de leite, vitivinicultura e sistema de integração lavoura pecuária, chamado de ILP. No último caso, conforme Carneiro, os grãos trabalhados serão soja e arroz, na safra de verão, e aveia e azevém (para alimentar o gado), na safra de inverno.
Essas unidades demonstrativas receberão três anos de assistência e orientação técnica, até julho de 2022. Serão, no mínimo, dois técnicos para cada propriedade, sendo fixos um para a produção (engenheiro agrônomo, veterinário ou zootecnista) e um para a gestão em agronegócios, que visitarão os locais a cada 15 ou 30 dias. “O objetivo do projeto é promover o desenvolvimento dessas propriedades para que elas se tornem modelos de produtividade, gestão e a competitividade. Queremos que as pessoas visitem essas unidades, em eventos como dias de campo, para poder aplicar esses conhecimentos em outros locais. Serão escolas de boas práticas”, afirma Carneiro.
Segundo o gestor, o projeto também fará periodicamente informativos técnicos de todos os processos aplicados nas unidades demonstrativas, que serão distribuídos para outros produtores. “Queremos que esse aprendizado seja multiplicado para poder impactar toda a região. A ideia é receber cerca de 300 participantes por evento nessas propriedades, além de mobilizar todas as organizações participantes”, completa.
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