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Da Redação
Porto Alegre – Duas iniciativas do SEBRAE/RS estão inserindo micro e pequenas empresas (MPEs) gaúchas no mercado internacional. A partir do programa de internacionalização Qualimundi, um grupo de empresários participou de prospecção de mercado na Colômbia e Peru e outro na feira Offshore Technology Conference (OTC) em Houston, nos Estados Unidos. Os empreendedores da Região Metropolitana e da Serra Gaúcha analisaram possibilidades e se preparam para futuras negociações. A equipe do SEBRAE/RS fará uma palestra, no dia 16 de junho, para apresentar os resultados da prospecção ao Comitê de Competitividade de Petróleo, Gás e Energia da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs).
As 50 empresas que integram o Qualimundi fazem parte do setor de petróleo, gás e energia. Nos dois anos de atividades participaram de cursos, consultorias e ações de mercado, como a prospecção para Colômbia e Peru. De acordo com o gestor da carteira de Petróleo, Gás e Energia do SEBRAE/RS, Guilherme Menezes, “o objetivo dessa ação não era fazer negócios de imediato, mas entender como funciona o mercado dos dois países e, assim, encontrar possibilidades futuras de atuação com eles”, disse. As reuniões ocorreram em Lima, Bogotá e Cartagena.
Durante seis dias foram realizados 39 contatos com instituições e empresas. “Queríamos entender, por exemplo, a política de contratação de fornecedores, a logística, as negociações e a mão de obra, para o caso de algum negócio avançar, definirmos a melhor forma de atuar”, ressaltou Menezes. O gestor revela que a Colômbia não vislumbra o Brasil como competidor, mas sim como um investidor. “O conhecido potencial tecnológico e competitivo da indústria brasileira revelou-se um ponto positivo para os empresários do Qualimundi”, disse. Na Colômbia foi detectado que não há regulação em offshore como a existente no Brasil para a exploração e produção de petróleo. Além disso, conforme o relatório de resultados, o país é carente em tecnologia, o que abre diversas oportunidades.
No Peru, a principal característica é a falta de industrialização, ou seja, existe muita importação. Menezes conta que o ponto forte da economia é a mineração e o setor agrícola. “Muitas plantações estão localizadas na base da Cordilheira dos Andes, o que obriga as máquinas a operarem em posição irregular, causando avarias constantes. Porém eles não têm uma indústria para reposição de peças”, disse, destacando que a cadeia metalmecânica no Rio Grande do Sul é consolidada e reconhecida. Com relação aos dois países, o próximo passo é analisar os dados obtidos e traçar estratégias para 2016, entre elas a participação em feiras locais. A ideia é buscar parcerias no Estado para promover iniciativas de médio e longo prazo.
Mais parceiros internacionais
Em maio, 12 empresas, que também integram o Qualimundi, visitaram a feira Offshore Technology Conference (OTC) em Houston, nos Estados Unidos. A comitiva reuniu 15 empresários nesse que é considerado um dos maiores eventos para o setor do mundo, com mais de 90 mil visitantes.
A Coordenadora de Internacionalização do SEBRAE/RS, Marcia Thier, relata que esta edição contou com uma participação expressiva de empresas brasileiras, com duas áreas específicas na feira com estandes de empresas e instituições. A delegação, que foi a primeira gaúcha para a OTC, contou com apoio da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) e Rede Brasileira dos Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN). “É importante destacar que, através do Qualimundi-RS, foi feito um grande trabalho de preparação com esses empresários nos três meses que antecederam a OTC. Eles receberam diversas consultorias para realizar a elaboração do material de apoio, definição do foco de participação, identificação do público-alvo na feira e, consequentemente, um melhor aproveitamento do evento”, conta.
Cada empresa gaúcha pesquisou entre os mais de 2 mil expositores para encontrar os que mais se adequavam ao seu negócio. “Essa organização resultou em 300 contatos pré-agendados com empresas de 25 países. O resultado disso foi muito positivo. Dez empresas identificaram possibilidades de parcerias ou joint ventures, nove identificaram produtos para importação, cinco encontraram oportunidades para exportar e onze afirmaram detectar novas tecnologias aplicáveis à sua empresa”, comemora.
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