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Da Redação
Parceria para crescer. Embora a frase pareça clichê, esta foi a alternativa encontrada por um grupo de empresários gaúchos para aumentar as vendas em meio a um cenário de restrições ocasionado pelo novo coronavírus e cada vez mais incerto economicamente. A empresa Orgânicos Mariani, de Garibaldi, passou a comprar o vinagre de cana da Flach Alimentos, de Bom Princípio, para oferecer junto em seu catálogo de produtos, que inclui compotas, vinhos, molhos de tomate, sucos de laranja e tangerina, entre outros. O resultado: aumentaram as vendas para ambos.
“A ideia surgiu quando chegou a pandemia e tivemos que diversificar os negócios, buscando novos canais e fazendo algo diferente que chamasse a atenção dos clientes. Pergunto para eles o que acham interessante ter no nosso catálogo. Estávamos com dificuldade para criar um produto novo, foi quando procurei o Flach que aceitou a proposta. Isso foi muito bom para nós dois. Para o futuro, já estamos pensando em incluir molho pesto, e novos produtos”, relata a proprietária da Orgânicos Mariani, Salete Arruda da Silva.
Outro exemplo de que a união pode beneficiar ambos vem do município de Veranópolis. A Vó Enery passou a vender brownie e petit gateau da Road Alimentos, que fica em Novo Hamburgo, em seus três pontos de vendas próprios. A iniciativa acabou elevando o faturamento, prospectando novos clientes e ampliando o mercado de atuação para as duas empresas.
“Percebi que o nosso produto, a nossa sobremesa, seria complementar ao que a Vó Enery oferecia. Com essa parceria, geramos uma possibilidade de reforçar nossas marcas a partir dessa experiência. Nessa relação, ampliamos as nossas vendas e o nosso mercado, já que os produtos estão sendo vendidos em Santa Catarina agora”, conta o proprietário da Road Alimentos, Adam Ricardo Garcia Kickhofel.
As quatro empresas fazem parte do Projeto Desenvolvimento da Cadeia Produtiva de Alimentos e Bebidas do RS, desenvolvido pelo Sebrae RS, que prospecta, entre outras coisas, a conexão entre empresas e o acesso a novos mercados. “Esse ano, fomos prejudicados porque muitas feiras não aconteceram ou foram transferidas para 2021. Essa iniciativa coletiva foi oportunizada pelo projeto e pela conexão que é gerada através dele”, destacou a gestora do projeto Francine Danigno.
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