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Da Redação
Porto Alegre – Trinta e uma micro e pequenas empresas (MPEs) gaúchas foram selecionadas para participar da Feira Internacional da Moda em Calçados e Acessórios (Francal), que ocorre em São Paulo, entre os dias 6 e 9 de julho. Os empresários integram exposição coletiva de produtos em um estande desenvolvido por meio de parceria entre SEBRAE/RS, Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha (ACI-NH/CB/EV) e Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (SDECT).
O estande com 650m2 vai possibilitar aos empresários mostrar produtos desenvolvidos para o próximo verão, focando em aspectos como preço competitivo e design atraente. Em 2014, a participação gaúcha rendeu negócios no valor de R$ 7,6 milhões, totalizando 214 mil pares ou artefatos vendidos, além de novas oportunidades de negócios iniciadas no evento. O coordenador estadual do setor moveleiro e de calçados do SEBRAE/RS, Paulo Bruscato, explica que a procura de interessados em participar foi grande, e que existe a possibilidade de novas marcas entrarem na programação. “Temos quatro empresas na lista de espera. Estar na Francal é uma grande vitrine, que mostra o resultado de meses de trabalho em gestão, qualidade e design”, disse.
Bruscato defende não só a estimativa de novos negócios, mas também a troca de experiência possibilitada pelo evento, como um diferencial na atual situação do mercado calçadista. “Estamos em um momento que pede atenção e preparação. O número de vendas continua sendo o nosso principal indicador para medir a participação na feira, mas aspectos como novos contatos e número de visitantes servem como parâmetro para futuros planejamentos”, destaca.
Nesse contexto, a empresa Zanni Barcelos, de Campo Bom, se prepara para mais uma participação na Francal. Criada em 2008, a fábrica especializada em calçados femininos encontrou nesse tipo de atividade uma forma de aperfeiçoamento e novas possibilidades de atuação. “Nosso crescimento se deve muito a isso. A Francal é, para nós, uma feira que aponta o último momento para a compra do verão. Com a ajuda do SEBRAE, também tivemos um crescimento muito satisfatório. Em 2010 nossa produção era de 150 pares por dia, hoje esse número subiu para 700, gerando em torno de 15 mil pares por mês”, conta o responsável pelo departamento comercial, Mateus Menezes.
A Zanni Barcelos, que é familiar, aposta em uma total sincronia entre todos os setores e fornecedores para conseguir atender de forma transparente e eficaz os interesses do cliente. Em épocas de crise, Menezes destaca que o varejo não acompanha mais o mercado na mesma velocidade. “É preciso se adequar. A crise calçadista já era sentida antes dela chegar aos demais setores. Manter o mesmo patamar de produção significa, hoje, ter um produto diferenciado. Portanto, eu vejo o segundo semestre, e o próximo ano, de forma positiva”, acredita.
As empresas selecionadas integram o projeto Qualificar a Cadeia Calçadista dos Vales dos Sinos e Paranhana. São elas:
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