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Da Redação
Porto Alegre – Uma retrospectiva de 24 anos de trabalho e atuação em defesa do agronegócio gaúcho, bem como as conquistas obtidas em nível nacional pelo setor foram abordadas pelo presidente do Sistema Farsul e do Conselho Deliberativo Estadual do SEBRAE/RS, Carlos Rivaci Sperotto, na Reunião-Almoço Tá na Mesa, realizado nesta quarta-feira, dia 21, na Federasul, em Porto Alegre.
Natural de Palmeira das Missões, Sperotto é médico veterinário, produtor de grãos e criador de ovinos, atividades administradas pelo filho Carlos Eduardo, “o que me dá tranquilidade e viabiliza minha atuação frente à Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul há 18 anos e pela 3ª vez como líder do Conselho Deliberativo do SEBRAE/RS”, confessou o dirigente para um público estimado em 200 pessoas entre lideranças empresariais e políticas do Estado.
Durante sua palestra, Sperotto lembrou que o setor primário, embora esteja em um momento de equilíbrio, já viveu períodos de muita estagnação e conflitos. “Tínhamos um cenário de planos econômicos mal sucedidos, falta de recursos para financiamentos e produtores rurais com dívidas superiores ao seu patrimônio”. Frente a esta realidade, iniciaram-se as mobilizações e negociações com o congresso nacional e o Governo Federal em busca da renegociação da dívida agrícola e de acesso ao crédito. “Em 1993 foi instalada, no Congresso Nacional, a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do Endividamento Agrícola, que investigou a dívida ilegal dos agricultores junto ao sistema financeiro na década de 90”.
Para o presidente da Farsul, os resultados desta CPMI trouxeram mudanças significativas na área rural para os dias de hoje como, por exemplo, o aumento do acesso ao crédito, que saltou de R$ 30 bilhões, em 1995, para R$ 166 bilhões, em 2014 (454%). Além disso, a produção agrícola passou de R$ 11 milhões de toneladas/safra de verão, em 1996, para R$ 30 milhões de toneladas/safra de verão em 2014. A previsão, adianta Sperotto, é de o Rio Grande do Sul produzir R$ 42 milhões de toneladas de grãos em 2015. “Graças ao avanço das tecnologias no campo, hoje conseguimos produzir de 70 a 80 sacas de soja por hectare, o que antes chegava, no máximo, a 18 sacas por hectare”, afirmou Sperotto, lembrando também da luta das entidades em prol da soja transgênica.
A renegociação da dívida, o estabelecimento do direito de propriedade e o entendimento deste trabalhador como empresário estimularam os investimentos no campo e fizeram o setor crescer. Atualmente, o agronegócio é uma potência econômica responsável por 23% do Produto Interno Bruto (PIB) Nacional e 40% das exportações do País. “Queremos avançar ainda mais. Nesta nova gestão para qual fui eleito na Farsul e também no SEBRAE/RS (até 2018), pretendemos encampar novos embates buscando avanços na redução do custo de produção, através da melhoria do sistema tributário, aumento da infraestrutura logística, maior liberdade de comércio de insumos e, sobretudo, aprimoramento do sistema de seguro agrícola, com foco nas vendas”, concluiu Sperotto.
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