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Economista projeta futuro promissor para o setor de máquinas agrícolas

atualizado em: 12/03/15

Da Redação

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Crescimento da população mundial e a consequente necessidade de produção de mais alimentos é o que garante essa projeção

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Antônio da Luz realizou palestra no estande Metalmecânico na Expodireto (Foto: Fagner Almeida)

Não-Me-Toque – Embora o setor de máquinas agrícolas esteja vivendo um mau momento e que a perspectiva para 2015 é de queda de 8% nas vendas – mesmo com previsão de uma safra de grãos recorde -, o futuro do setor é promissor para os próximos 10 anos. As informações são do economista-chefe do Sistema FARSUL, Antônio da Luz, que realizou a palestra “Cenários futuros para o agronegócio, um zoom no setor de máquinas agrícolas”, para um grupo de empreendedores do segmento na Expodireto Cotrijal. O encontro ocorreu no Estande Metalmecânico do SEBRAE/RS, nesta quinta-feira, 12 de março.

De acordo com Luz, há dois possíveis cenários para o setor. Um mais otimista, levando em conta a recuperação da confiança na economia brasileira e a retomada da estabilidade e do crescimento do País em 2016, e um menos positivo, com a persistência da crise, baixo crescimento e confiança. No primeiro, as vendas podem atingir 105 mil unidades/ano em 2025. Já no outro cenário projetado, a comercialização de máquinas pode ficar em 89.999 unidades/ano também em 2025. “Isso nos mostra que, em ambos os casos, a tendência do setor é de crescimento, tendo em vista que neste ano apenas 63.133 unidades de máquinas agrícolas deverão ser comercializadas no Brasil”, justificou.

Para contextualizar os dados, o economista apresentou a evolução do crescimento populacional no mundo, hoje 6,9 bilhões de pessoas, bem como da população urbana em detrimento da rural. “Em 2050 atingiremos o patamar de 9,2 bilhões de pessoas, um crescimento de 33%, e, em um grupo de cem indivíduos, 70 viverão em áreas urbanas, e apenas 30 estarão fixadas no interior. Ou seja, deverá haver um aumento muito forte na produção de alimentos e, sobretudo, da produtividade no campo para que se possa alimentar todo esse contingente. E Isso reflete diretamente na necessidade de aquisição de maquinários por parte dos agricultores, analisa. Outro fator levantado pelo economista é o solo arável que o Brasil ainda possui para a produção de grãos, sendo o maior do mundo. São 385 milhões de hectares, destes 265 milhões são fronteiras agrícolas totalmente inexploradas e 120 milhões utilizados pela pecuária.

Luz finalizou sua palestra argumentando que o mau momento enfrentado pelo setor de máquinas agrícolas é conjuntural e reflete a instabilidade econômica do País hoje, bem como as incertezas, o que não é uma exclusividade do segmento. “Não se preocupem, pois vocês não são locadoras de fita de vídeo ou a empresa Kodak, que sucumbiram em virtude das novas tecnologias. A agricultura é o principal ‘drive’ de crescimento no mundo”, garantiu.

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