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Da Redação

Os resultados do projeto mostraram que 55% das empresas tiveram um aumento de 5% no faturamento, mesmo diante da crise do setor leiteiro.
O projeto Produção Integrada de Sistemas Agropecuários – PISA Missões II, que teve início em 2015, tinha como objetivo aumentar a rentabilidade e a sustentabilidade de 65 propriedades de bovinocultura do leite da Região das Missões. Desenvolvido pela Farsul, Senar-RS e Sebrae RS, através do Programa Juntos para Competir, o projeto, que buscava profissionalizar as propriedades, atendeu produtores de Campinas das Missões, São Miguel das Missões e São Pedro de Butiá.
O objetivo do projeto foi dividido em quatro índices: faturamento, volume de produção, qualidade do produto e gestão. Baseando-se nesses princípios, as ações do programa buscavam trabalhar esses fatores com a questão da sustentabilidade. Ao final do projeto, em 2018, os resultados mostraram que 55% das empresas tiveram um aumento de 5% no faturamento, mesmo diante da crise do setor leiteiro que, nos últimos anos, fez com que o preço do leite diminuísse. Além disso, 83% das propriedades implementaram controles gerenciais, 28% delas atingiram um alto padrão de qualidade e 48% aumentaram o volume físico da produção.
A metodologia usada no PISA Missões II contou com cursos técnicos e teóricos, consultorias, encontros com produtores e visitas técnicas. Segundo o gestor de projetos do Sebrae RS, Leandro Rittel, os encontros, que aconteciam bimestralmente nas propriedades participantes, foram muito importantes para trocar experiências. “Era um dos momentos mais ricos do projeto, porque eles conversavam sobre o que estava dando certo e o que não estava. A partir disso, nós (Gestor do Sebrae, Supervisor do Senar e Consultor Setorial do JPC) podíamos ver quais ações poderiam ser incluídas no projeto, de acordo com as necessidades deles”, complementa.
Rittel relata que a maior dificuldade apresentada pelos produtores é a de entender a si mesmo como um empresário. “É quase unanimidade que os produtores rurais não enxergam a sua propriedade como uma empresa. Portanto, não fazem contas, gestão e nada que envolva a manutenção de uma empresa. Entender que a atividade é rentável e que quando bem planejada e organizada pode trazer muitos benefícios é fundamental”, explica.
Através de pesquisas aplicadas no ínicio, no decorrer do projeto (a cada ano) e no final, todas os quatro índices foram bem trabalhados e tiveram resultados satisfatórios. Ainda, para avaliar os níveis de sustentabilidade de cada propriedade, a equipe do professor da UFRGS Paulo Carvalho aplicou o questionário SAFA (Sustainability Assessment of Food and Agriculture), da organização de alimentação e agricultura (FAO) da ONU. A ferramenta busca medir a sustentabilidade de propriedades rurais de acordo com 21 dimensões. Todas as 65 propriedades do PISA Missões II atingiram os níveis de sustentabilidade apontados pela ferramenta.
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