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Lucas Silva de Lima
Gerência de Soluções
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Vivemos em uma era em que as alianças entre pessoas – físicas e jurídicas – tornaram-se essenciais para o crescimento e o alcance de objetivos. A sociedade consiste em conexões, e são elas que possibilitam ampliar nossa visão de mundo e nossa perspectiva. Assim, o colaborativismo e o cooperativismo tomaram a cena no século 21, uma vez que se percebe que as trocas são essenciais e estratégicas para o crescimento.
No best-seller “Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes”, o autor Stephen Covey frisa a importância do ganha-ganha como o quarto deles. Essa prática implica em benefício mútuo em todos os tipos de interações, propondo soluções mutuamente benéficas e satisfatórias. Nesse caso, ele afirma que não é necessário a perda ou exclusão de algo para que outra tome lugar, mas que a soma das forças oportuniza a aquisição de um objetivo de forma mais efetiva e ágil. A competição perde espaço e se propaga, dessa forma, o pensamento de que todos os lados podem sair “ganhando” quando trabalham juntos.
Pensando nessa proposta, podemos identificar um negócio que funciona com essa filosofia de ganha-ganha: as redes de cooperação. De forma prática, imagine como seria se a gráfica da esquina de sua casa deixasse de se preocupar tanto com a concorrência da outra gráfica a duas quadras e, em vez disso, chegasse a um acordo de que ambas poderiam reduzir custos ao efetuar as compras conjuntamente, por exemplo. Haveria mais chances de prosperarem e de superarem problemas que são comuns para as empresas do segmento. Esse é um modelo que se baseia no cooperativismo.
Ainda, a utilização da prática do ganha-ganha explicita que micro e pequenas empresas têm maiores chances de vencerem dificuldades e riscos de maneira mais eficiente se trabalharem juntas. Isso porque a união delas pode gerar valor competitivo frente a concorrentes de maior porte e aumentar a lucratividade de cada uma.
As vantagens de atuar em redes de cooperação são diversas e, inclusive, já falamos delas aqui (https://sebraers.com.br/franquias-cooperacao/redes-de-cooperacao-uniao-para-o-fortalecimento-das-empresas/). A verdade, no entanto, é que as redes são, em sua essência, uma forma de mostrar às pessoas que não só de grandes empresas o mercado é feito. Mas, sim, de empreendedores preparados para encarar os desafios e dispostos a se conectar com outras pessoas para superá-los.
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