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Roger Scherer Klafke
Coordenador Estadual de Alimento e Bebidas do SEBRAE RS
A busca por praticidade e comodidade são fatores que favorecem os estabelecimentos de vizinhança, como são chamados os minimercados, mercadinhos e armazéns. De acordo com o estudo setorial realizado pelo SEBRAE Nacional, o nicho conta com cerca de 416 mil estabelecimentos e responde por 35% das vendas do setor supermercadista. Neste cenário, investir em tecnologia e em melhorias nos estabelecimentos torna-se uma vantagem competitiva.
Dados apontam que 35,5% destas lojas não realizou nenhuma melhoria de infraestrutura nos últimos 12 meses – seja ela uma reforma no local ou compra de equipamentos. Além disso, 37% dos estabelecimentos não possuem cadastro de clientes e 35,8% ainda utiliza um cadastro manuscrito.
Existem diversas tecnologias que podem facilitar estes pequenos empreendimentos, tanto no atendimento ao cliente quanto na otimização da venda. O self check-out, por exemplo, agiliza o processo de compra no cartão de crédito ou débito. Há, também, minimercados que apostam no e-commerce, agradando aqueles que desejam realizar suas compras em casa.
O uso de dados para otimizar as vendas nos estabelecimentos também pode ocorrer no pequeno varejo. Rodrigo Dalla Vecchia, professor de matemática da UFRGS e profissional ligado à inteligência de negócios, afirma que os dados disponíveis na internet auxiliam as empresas a criarem insights para melhorar o faturamento nos estabelecimentos. “Muitas vezes o proprietário não tem tempo de fazer uma análise de como os clientes entram e compram no local, e acabam se baseando em informações genéricas, vindas da Europa”, relata.
Já existem empresas de business intelligence focadas em pequenos empreendimentos. Após análise das informações de venda e compra do estabelecimento, elas geram um relatório que aponta quais melhorias e ações devem ser implantadas. “Cada mercadinho de bairro tem suas características de consumo. Por que não atendê-las potencializá-las?”, questiona o professor. Vecchia frisa que o uso de inteligência em minimercados pode potencializar as vendas. “O uso de inteligência de dados impacta mais o pequeno do que o grande empreendedor. O grande já vem otimizando processos há tempos, enquanto o pequeno é muito intuitivo. Quando essas tecnologias são agregadas ao processo, isso costuma gerar um bom impacto”, analisa Rodrigo.
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